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sábado, 8 de julho de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: DE HEMMINGWAY A THOMAS WOLFE

Vocês já presenciaram um galão como este?

Eu poucas vezes, e todas as vezes que o consegui captar, acabei achando algo especial como Arrogate, Sea the Stars, Frankel e a acima retratada Zarkava. Mas vamos por partes.

Uma coisa leva a outra. Quando entrei na literatura norte-americana, nos anos 80, tinha como foco Fitzgerald do qual tomei conhecimento inicialmente por intermédio The Great Gatsby. Apaixonei-me pela história. Primeiro vi o filme. Depois devorei o livro. Parti para Ernest Hemmingway por seu texto curto e incisivo de tratar a realidade como ele é. E finalmente me vi na trilha de outro realista, William Faulner, que tratava de problemas que meus pensamentos não ousavam sequer em retratar.

Porque uma coisa leva a outra? Um comentário de Faulner a respeito da riqueza dos textos de Thomas Wolf  e de Hemmingway sobre a extensão dos mesmos, me criou a curiosidade de ler algo sobre o mesmo. O li, embreiei-me em sua atribulada vida e descobri que ele havia nascido no dia 3 de Outubro como eu. E eu que até ali era vidrado na realidade e no breve texto que explicasse a mesma, passei a dar valor aos textos longos, cravejado de pensamentos e observações.

Passei a dar mais valor ao dia 3 de Outubro, aquele que marcava o dia 90, antes de findo ano, e que até ali me entediava, por ser o dia da eleição de Getulio Vargas a presidência, a Independência do Iraque e a criação da Petrobras. Porém, a descoberta em seguida de Thomas Wolfe e a posterior queda do muro de Berlim, me fizeram acreditar que era um dia, que pelo menos valia a pena ser respeitado.

Meus textos são demasiado longos e minha pesquisas bastante cansativas. Porém, deles e delas, faço aquele que é para mim um ato de contrição. Digo o que penso, sem na realidade pensar no que digo. É uma coisa que sai de forma expontânea pois, o que você escreve hoje vai ser lido daqui a 30 anos por alguém, com o veredito da critica ou da aprovação. E numa época que todos falam em legados, diria ser este o único na vida de um escriba.

Quem gosta de Hemmingway e ao mesmo tempo de Wolf, pode estar vivendo a beira de uma encruzilhada de incongruências. Devem pensar alguns. Eu discordo. Para mim, você pode admirar os dois estilos diametralmente opostos e desfrutar dos mesmos, de formas distintas. Como nos pedigrees, cuja admiração, pelo menos  a minha, não está apenas numa tribo ou em uma familia. Está no todo. Quanto mais forem os detalhes positivos existentem em um pedigree, mais o todo me encantará, venha ele de onde vier.

Você analisar um pedigree, produto do cruzamento de Dubawi e Zarkava, elimina qualquer encruzilhada que possa existir a sua frente. Zarak, recente vencedor do Grand Prix de Saint-Cloud (Gr,1) e segundo colocado no derby francês do ano passado, tem aquilo que considero um pedigree basico. trata.se de um filho de um reprodutor consagrado, numa das maiores corredoras que meus olhos viu, na linha materna de Mumtaz Mahal, por seu ramo de maior destaque na pista, o da champion Petite Etoile. Quando você tem algo assim, o melhor é não complicar-

Escolhe-se um garanhão consagrado que possa na estrutura genética do produto contribuir com algo mais. Pois é este cruzamento cria a oportunidade de aparecimento do binômio mágico, aquele formado pelos imbreeds em Northern Dancer e Mr. Prospector. Clean. A cara de Aga Khan.

O que de deduz disto? Concordo quando você tem algo como Zarkava, quanto menos modificar a receita de seu produto, melhor. Aliás no turfe, como na vida, menos sempre é melhor do que mais. O importante é lhe proporcionar algo básico e que melhore ainda um pouco mais, seu poder genético. Estilo Hemmingway. Direto no ponto. Mas de duração longa ao estilo Thomas Wolf. O problema passa a ser apenas um: ter uma Zarkava.