Uma das coisas que não abro mão, é interagir com aqueles que tentam estabelecer comigo um diálogo. Não sei se estou certo ou errado. Nem se do diálogo irá sair uma espécie de luz no fimal do tunel ou vou mais longe, até o tunel nem será avistado. Não importa. O que realmente importa é levantar uma tese, pois, sendo ela certa ou errada, existe uma linha de raciocinio traçada.
Esta semana em uma troca de palavras com um jovem criador de Bagé, emiti alguns conceitos que aqui me dou ao direito de repetir os conceitos da mesma.
Um haras se respalda em três importantes fatores. Terra, equipe e genética. Se você trabalha em terras adequadas e monta uma equipe que já provou ser apta a criar aquilo que considero um cavalo de corrida, basta acertar a genética e imediatamente sua bussula estará dirigida para Roma. O tempo em que você chegará lá, dependerá de outros fatores, inclusive adversários. Contudo, quando lá chegar, as chances de se manter aumentam. E explico porque. Os dois primeiros fatores garantem o fisico do atleta. O último é o seu potencializador. O aditivo.
Concordar ou não com os metodos adotados, é facultivo ao gosto de cada um. Porém, a luz dos bons resultados, só aqueles que pensam e agem como o senhor LuiZ, não aceitaram a inevitabilidade dos fatos. E porque digo que aumentam as chances de se manter no patamar supeior que galgou? Porque depois de um tempo, a criação se torna uma industria e uma industria que prima por produzir algo especial, tende a ter resultados especiais. Isto acontece com a Porche, a Coca Cola, a Boein ou a Juddmonte Farms. Não interessa o setor da atividade. Sucesso é sucesso e não creio que o excesso de dinheiro, a sorte, ou o acaso do Espirito Santo irão faze-lo se manter num patamar alto. Podem até leva-lo uma vez a Roma. Mas dificilmente o manterá por muito tempo lá.
Não sou um imediatista. Mas confesso que sou um "resultadista". Lembram deste pensamento? A esposa de Cezar, não pode ser apenas honesta. Ela tem que parecer honesta. Alguém disse isto, a meu ver, com muita propriedade. Pois um bom resultado, pode ser uma questão de sorte e dois, até de coincidência, mas três, já me parece um inicio de uma série história. E eu que me dou ao direito de explorar décadas de resultados, posso me intitular um "resultadista".
E nada há contra ser um resultadista. Sei que vivemos num pais de icompletudes. Lembro que quando o Flamengo foi campeão brasileira de 2009, não foi uma festa completa, pois, o Fluminense escapou por pouco de cair para a segunda divisão. Penso ser isto de uma pobreza inenarrável. Aceitemos os resultados e principalmente aqueles que os conseguem com certa assiduidade.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!