Vespera de Preakness, mas tem um assunto que não sai de minha cabeça e porisso achei importante colocar para fora.
Tivemos recentemente no Rio de Jaaneiro, uma questão não muito comum. Uma policial a paisana, matou um bandido que armado rendia, em plena luz do dia, mães indefesas a espera de seus filhos à saida da escola dos mesmos. Porque se trata de uma situação pouco comum? Pois pelo que acompanho na imprensa, nomalmente são os bandidos que matam os policiais a paisana, quando estes são identificados. Outrossim, mesmo sendo um ato de obrigação um policial, mesmo fora de seu serviço, evitar um crime, a turma dos "direitos humanos" chia, esquecendo-se que se fosse dada apenas uma ordem de prisão, ou se apenas o braço do maginal ou a perna tivessem sido os alvos escolhidos pela policial, o revide poderia ser imediato e outras pessoas poderiam peder a vida. Inclusive crianças.
Mas num pais que quem mata a mãe recebe permissão de sair do presidio no dia dedicado a elas, tudo é passivel de ser considerado normal. Até as explicações dadas pela deputada Maria do Rosário.
Volto a repetir, dizem os matemáticos, que a ordem dos fatores não altera o produto. Na matemática certo que sim. Na vida real nem sempre. Logo, na dúvida, atira-se primeiro e pergunta-se depois. Da mesma forma que cura-se, a qualqier custo, a causa que pode levar um paciente a morte, depois se pensa no tratamento para melhorar suas condições. Explicarei a seguir.
Tive esta semana, uma longa troca de mensagens, com alguém que considero preparado para o turfe e que hoje está engajado no grupo que tenta reerguer Cidade Jardim e ele tocou em um ponto nevraugico da situação que vive aquele hipódromo. Para ele tem que ser primeiro arrumar a casa, equacionando as dividas, para não te que discutir com as concencionarias de venda de apostas, com as calças na mão e receber as propostas pifias até agora direcionadas ao hipódromo. Trata-se de um válido ponto de vista. Apenas que a situação do turfe brasileiro esta internada em um CTI e vive com a ajuda dos instrimentos. Cidade Jardim está pior que Gávea e creio que qualquer esfoço, a qualquer custo, tem que ser feito para o paciente, pelo menos sobreviver. E depois que o paciente estiver fora de perigo, ai sim, até a homeopatia pode ser utilizada como forma de melhorar as condições do paciente.
Eu penso da seguinte forma - levando em consideração que não tenho o conhecimento e o raciocínio de um dirigente. Coloca-se na mesa as condições que Cidade Jadim ache de seu interesse e espere que alguém as aceite. Digo apenas que se por exemplo a PMU quizer abrir mão destas exigências - que a principio não deveriam ser superiores que as da Gávea - sujeita-se a ter um competidor forte em seu quintal, nunca é salutar neste ramo de atividade. E alguém há de aparecer, pois, o potencial de uma cidade como São Pailo é incomensurável.
Valeria a pena se ter alguém com o monopólio das apostas brasileiras. Confesso que não avaliei ainda os prós ou os contras. E no caso de se criar uma concorrência, isto não acirraria ainda mais o bairrismo burro existente entre muitos, de ambos hipódromos? Sei que se trata de uma solução dificil. E sei ainda mais, que numa cidade como São Paulo que a maioria dos choferes de taxi não sabe sequer onde fica o hipódromo, as coisas tendem a se tornar mais complicadas de se convencer a alguém jogar.
Concorremos com o futebol numa fase onde todos andam apertados financeiramente. Em São Paulo se colocar 40,000 pessoas em um estadio em dia de clássico é trabalhoso, No Rio de Janeiro o Flamengo para garantir, como vem constantemente garantido, mais de 50,000 pessoas, mesmo em jogos menores, tem que liderar as competições e assim mesmo, a baixar o preço do ingresso a niveis irrisóios e se assujeitar a ganhar apenas uns tico-ticos.
O turfe brasileiro, como um todo, unido tem que sair do buraco em que se encontra, e tampa-lo de uma forma definitiva, que garanta a não poder cair mais nele. Pois vivemos num pais, que pode cair novamente em mãos despreparadas, como estamos sendo obrigados a viver, - por nossa culpa, diga-se de passagem - neste últimos 15 anos e recair na velha ladaínha de sempre: nunca na história deste pais ... e tome corrupção pela goela!
O ponto pacifico, segundo esta pessoa é como passo inicial sanear dividas e equaciona-las. E então pensar em crescer. Eu concordo, com a primeira parte do raciocínio. pois acho que divida assumida tem que ser paga, já que a inadimplência aceita, acaba recorrendo em vicio. E tem muita gente viciada em comprar acima do que pode, e pagar na hora que melhor lhe aprouver. Propostas pifias podem vir de agentes de venda de apostas, mas também de investidores, na realidade não tão bem intencionados. Eu de cara tentaria aumentar o movimento de apostas e consequentemente se isto vier a ser conseguido, os prêmios.
A Argentina está a ponto de conhecer seu cadafalso. As coisas vão de mal apior no pais, e esta semana noticias revelam que se refletirão no turfe. Vai ser duro, pois, na naquele pais, tudo relacionado ao cavalo de corrida é caro e se os prêmios forem afetados, a tenda desabará. O mercado interno que é forte, simplesmente desaparecerá. Com um atenuante. Lá o chofer de taxi, sabe onde está Palermo e San Isido e de quebra está informado quem acabou de ganhar a quarta carreira. E isto, senhores, faz toda a diferença.
Num pais onde se sabe onde é o Itaqueirão e não o hipódromo de Cidade Jadim, a coisa se complica para nós, mesmo acreditando-se que a ordem dos fatores não altera o produto.
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