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domingo, 22 de julho de 2018

A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS: CRIAR E CONSTRUIR COM CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

Marcelo, uma vez ouvi isto em uma palestra. Criar e construir nunca pode ser disassociado de conhecer e compreender.

Sou de 50 e em 1968 eu tinha 18 anos. Cursava ainda o Colégio Santo Ignacio e me preparava para no ano seguinte tentar meu vestibular para a escola de arquitetura. Uma cadeira não muito popular entre os alunos do chamado cientifico, do colégio de Botafogo. Na verdade eramos apenas três os pretendentes em uma turma de mais de 90. O Paulo, o Raul e eu.

Morava no Rio de Janeiro, torcia pelo Flamengo, desfilava pelo Salgueiro,  frequentava a Montenegro, ia muito ao hipódomo da Gávea, tinha uma moto, uma mesada e uma namorada que por estas coincidências da vida se chamava Tereza.

Há de convir que aos 18 anos, em 1968 no Brasil, você era nada mais que um jovem. Um gui, grande! Não havia xerox e muito menos internet. As maquinas de calcular recentemente haviam chegado ao convivio dos estudantes e computador era algo comentado, mas ainda nunca visto. E o regime militar corria solto em terras tupiniquins.

Tereza era uma menina complicada. Morava na Tijuca e demonstrava ser consciênte de suas opções politicas. Se é que aos 20 anos, naquela época, alguém poderia conscientemente ter opções politicas em um pais como o Brasil... Ja estava na faculdade e era dois anos mais velha que eu. E em Junho de 1968, esteve presente numa quinta feira naquele fatidico dia de uma convenção universitária na URFJ da Urca e mesmo livrando-se milagrosamente da policia, não satisfeita no dia seguinte estava igualmente infurnada nos problemas ocorridos no pateo do Ministério da Educação, no centro do Rio de Janeiro.

Nas duas batalhas campal, estive presente apenas como elemento de resgate. Mas antevi que graças a estes dois eventos, houve a seguir uma passeata - se não me engano em Agosto - chamada de 100,000 e a inevitável resposta do goveno militar, creio que em 13 de Dezembro, em forma de um Ato Institucional que carregava o número 5. Com ele se foram momentaneamente quase todos os meus heóis do Pasquim.

Não vou discutir aqui o que foi o governo militar no Brasil, principalmente no Rio de Janeio, foco das maioes reividicações e atritos. Houveram coisas boas e muitas coisas ruins, mas o turfe brasileiro vivia ainda dias de alta calmaria. E eu diria que foi exatamente neste momento que cheguei a conclusão que para ter problemas, deveria ter meus próprios e não simplesmente conviver com os dos outros. Só que achei, na minha vã inocência, que ter um cavalo de corrida, seria uma ação bem mais lucida e menos comlicada. Ledo, engano.

Junto com outros 14 elementos adquirimos a um filho de Fastner, nas vendas do São José e Expedictus no ano de 1970 e passei a me sentir parte do mercado. Dono de meu próprio nariz. Afinal era um universitário, proprietario de um 1/15 de um cavalo de corrida. E assim respondendo ao jovem Marcelo V., recém inserido em nossa atividade, que me perguntou, quando, como e porque me dediquei ao turfe em tempo integral, complementaria que valeu a pena. O turfe me proporcionou alegrias que dificilmente teria em outras áreas.

Como disse aqui em mais de uma oportunidade, meu pai nunca entrou na Gávea, e ambos, meu pai e minha mãe, nunca entenderam porque alguém ansiava em ter um cavalo de corrida. Mas para mim o turfe daquela época tinha seu charme e me fez ver que embora muitos eram aqueles que opinivam, na realidade poucos eam os que entendiam. E menos ainda os que criavam e construiam, com pleno discernimento do conhecer e compeender. Foi esta a razão que anos depois, me profissionalizei. E só ai Marcelo, então a partir desta profissionalização, passei a compreender o que significava compromentimento que acima de tudo, exigia tempo integral.