Eu creio que a ocasião muitas vezes faz o ladrão. Em outros casos ele - o ladrão - já nasce com esta tendência, tenha o númeo de dedos que se tiver em sua mão. Mas a grande verdade que a história nos ensina, é que desde a época de Pilatos, que a plebe ignara, sempre opta pelo ladrão. Principalmente aquele que se encontra encarceirado. O injustiçado. O que se faz de inocente. Um pobre coitado vitima da injustiça.
Logo, em minha opinião, é o povo que cria o ladrão, pois, dá a ele condições e poder, de execer aquilo que no fundo da natureza de sua alma, o fará roubar. Eu acho que se nossa genética é considerada de terceiro mundo, nós somos os culpados, pois, aceitamos, ao contrário da Argentina e do Chile, nos contentar apenas com o que nos era oferecido. Simplesmente não pesquisamos e muito menos fomos atrás. Aceitamos o caminho mais fácil. E os resultados estão ai, para quem quizer ver,
Volto a repetir, o que sempre externo aqui: cada um tem o direito de investir seu dinheio no que quizer. Ninguém trás um Sinndar, porque alguém colocou um revolver engatilhado em sua nuca. Agota imaginar que não dando com as éguas e com o apuro criatório de Aga Khan, iria dar aqui, me parece o aceite da lei do absudo. Um verdadeiro culto as aberrações cerebrais.
Sinddar teve na Europa as ,chances que Sulamani não teve, e olha o que os dois vieram a produzir no Brasil, cobrindo basicamente com as mesmas éguas, e tendo seus filhos criados nos mesmos campos. Não creio que nem na cabeça do senhor LuiZ haverá dúvidas de quem possa trr sido o melhor. Porisoo é necessáio ter discernimento e noção do perigo.
O fracassado que teve as melhores chances e não vingou é um muito maior perigo do que o inferior em pista que não teve sucesso muito em função de não ser covenientemente explora-do. Não sei na realidade a diferença, quando o nivelamento é feito muito por baixo. Mas há de haver uma diferença. Pois em 95% das vezes, a razão se sobrepoe a insanidade no resto do mundo. Mas este percentual não pode de maneira alguma ser aplicado no turfe brasileiro, ond coisas extra-naturais acontecem com certa frequência.
Costumo tomar como exemplo o Santa Maria de Araras, não apenas por ser ele nosso mais importante criador, de um grupo seleto que infelizmente se foi e do qual faziam parte o Santa Ana do Rio Grande, o São José e Expedictus e mais alguns. E creio que o Santa Maria esteja até hoje vivo e não só em atividade como exercendo uma forte dominância, pela lucidez de suas decisões.
Primeiro ele se fortaleceu com linhas maternas já consagradas no exterior e as desenvolveu aqui no Brasil. Depois, de foma evolutiva chegou aos campos de criação que em sua opinião eram mais apropiados. De Teesópolis, passando pelo paraná, até chegar ao ponto que queria chegar em Bagé, talvez possa ser considerado um longo caminho. Foi um dos primeiros a adaptar-se aos centros de treinamento e certamente aquele que encontrou a melhor foma de comercializar parte de sua criação. Cetamente por este raciocinio lógico, mantem uma certa continuidade em seus resultados, nas áreas em que atua.
Você só critica aquilo que respeita. O que não respeita, ignora-se. Acho que parte dos criadores brasileiros devem ser aplaudidos pelo esforço que desenvolveram e desenvolvem, sem ajuda nenhuma governamental. Estes são dignos de respeito. E porisso me dou ao trabalho de criticar quando penso que estão cometendo erros.
Não está aqui uma tentativa de tentar vender um serviço. Já ultrapassei os 40 anos de profissão, e sei pefeitamente que se o cara até hoje não utilizou os meus serviços, não se utilizará mais. Gostaria apenas que o rumo fosse o mesmo. Direcionado a um objetivo comum. Se não for Roma que seja Atenas, mas não Caracas ou Tegucigalpa.
