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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: O MOTOR DA MÁQUINA

Perguntaram-me como faço minhas seleções? De duas formas. No Brasil, me utilizo de uma delas, pois, o volume de cavalos que tenho o ensejo de examinar, naqueles que considero os haras com chances maiores de produzirem algo diferenciado, me propiciam assim o fazer. Ver primeiro o fisico e só depois tomar conhecimento do pedigee. O movimento inverso que sou obrigado a me utilizar em Keeneland ou Tattersalls. Mas vamos por partes. Explico o que considero os haras com chances maiores de produzirem algo diferenciado, aqueles capazes de poduzir algo que a nivel internacional poderia ser difeenciado.

Ouvi um dia de alguém que o medo de perder era o primeiro passo para não se ganhar. Pois bem, quero deixar claro que até o empate me irrita. Acho que quando você abraça o turfe, uma atividade complicada e onde se perde mais do que se ganha, é porque quer ganhar. Não quero empatar ou perder de poucos corpos. A gente quer ganhar. Mas para isto não só é necessário se abster do medo de errar. Tem que se arriscar e criar dentro de si uma vontade de vencer.

Não é fácil vencer. Seja na Gávea, em Cidade Jardim, em Saratoga ou em Royal Ascot. Quando uma determinada coisa é desejo de todos, conquista-la passa a ser uma tarefa dificil. Mas não impossivel e nunca conseguida por uma mesma formula. Explico-me: embora vencer seja um ato momentaneo, a vitória na sua grande maioria das vezes, é construída por um período longo de trabalho. E no turfe a vitória, se inicia na seleção dos individuos para as carreiras ou para o breeding-shed.

E o que seria seleção?

Para mim, a seleção é uma forma de você transmitir aquilo que você acredita. Uns só entendem de fisico, outros apenas de pedigree, existem aqueles que conseguem aliar as duas coisas. Muita gente tem o feeling. E ainda aqueles que além de alinhar conhecimento de fisico e pedigree, possuem também o feeling. Conheci poucos, com deste último tipo. Felizmente os senti e tentei os seguir.


Eu acho que a melhor foma de se selecionar é na verdade colocar o sarrafo lá encima. Ano passado, em 2017, deixei de comprar para três clientes que queriam investir, pois, em minha compreensão era um geração - dos que tive o ensejo de examinar e que estavam a venda - apenas média. Passa.se um ano, e em 2018 eu passei a ter 10 opções. Adquiri a nove, do qual um tive que devolver com uma dor no coração, e apenas perdi um que se foi, acredito eu, direto para os Estados Unidos. E todos os clientes, foram atendidos.

Destes pelo menos um tem que ser um Flight Time. Esta é a intenção. Pois ele, pagará por todas as despesas. E porque se acredita que pelo menos um será? Pois, todos tem que estar em seu conceito como elementos exportaveis. Daqueles que nada devem fisicamente, aos coetaneos que vejo serem vendidos por qui. O que os diferencia? Genética. Neste caso, nada posso fazer. A não ser orar. 

Imaginar que um Wild Event, um Midshipman ou um Agnes Gold possa enfrentar um Galileo, um Dubawi ou um Tapit, em iguais condições de enfrentamento, e lá na arena deles, tem que ser visto como um excesso de otimismo. Concordo, então porque abrir mão de pedigree, fisico e feeling, já que em genética já saimos 100 metros atrás?


E o que seria este tal de feeling? Não estou a altura de responder, pelo simples fato de nem saber se feeling tenho. Outrossim, posso afimar que não foram poucos os cavalos "que me compraram". estariam nesta lista, cavalos que não tinham aquele pedigree que pudesse me convencer a primeira vista. Elementos como por exemplo Punch Punch, Much Better, Gloria de Campeão, Estrela Monarchos e alguns outros que felizmente satisfizeram as minhas expectativas. Eram como frisei anteriormente, elementos de pedigees discutiveis, mas desenhados à perfeição. Podiam dar certo ou não. Mas felizmente deram...

Não existe um desenho padrão. Cada um tem um conceito para o desenho de um cavalo. Eu tenho o meu. Certos treinadores tem outros. São, na verdade, conceitos que podem diferenciar, mas que na realidade convergem a um ponto comum. Atleticismo. E para isto conseguir visualisar o centro de gravidade daquele balanceamento muscular e ósseo, é importante. O pedigree é apenas o motor da máquina.