Nosso turfe vai de mal a pior. Devagar, quase parando, mas como o Brasil, não irá nunca acabar. Que os pessimistas de plantão, tratem de tirar seus respectivos cavalinhos da chuva. Ele, o turfe, necessita apenas de um incentivo para voltar a seus grandes dias. Dias que me fizeram amá-lo e abandonar minha carreira para profissionarlizar-me.
Arrependimentos? Nenhum. Mas se as coisas tivessem dado certo no Brasil, naturalmente a situação seria outra. Mas ainda dá tempo para as coisas entrarem em seus respectivos eixos, pois, o amor dos que estão resistindo e ficaram, é, a meu ver, ainda muito maior que o tamanho do buraco.
SOMOS UMA SINFONICA SEM VIOLINOS.
VOCÊS JÁ IMAGINARAM UMA PERFORMANCE
DE MOZART OU BEETHOVEN SEM O USO DE VIOLINOS?
Musica sem violinos só samba e Rock n Roll. Nem o tango é capaz de sobreviver sem o toque dos violinos. mas nós teimamos em achar que eles não são necessários e enchemos nosso parque criatório, com trombones e tubas. E as grandes linhas, por famílias trazidas no final da primeira parte do século passado, tem que "guentar" o tranco e tentar seguir seu caminho, mesmo infestadas de eletricistas.
O senhor Atualpa Soares me alertou para a importância que as linhas maternas iriam ter no futuro de nossa criação. Elas seriam os sustentáculos, pois, já naquela oportunidade havia uma queda substancial na qualidade dos reprodutores trazidas para o seio de nossa criação. O senhor Atualpa era um ferrenho defensor da transmissão linear, principalmente pelo veio materno. Pasma-me que existam ainda indivíduos que duvidem das mesmas, sendo as mesmas linhas as que regem a grande maioria dos principais resultados por nós obtidos, dentro e fora de nossas fronteiras.
Façam um levantamento daqueles que vocês possam achar os dez mais importantes corredores brasileiros em terras norte-americanas e verão que no mínimo oito deles, para não se dizer nove, - em minha lista - advém de éguas importadas que formaram suas famílias aqui no Brasil, ou cuja disparidade genética já desponta de cara.
Senhores acreditar que um volkswagen tenha uma melhor performance que uma Ferrari, me parece totalmente ilógico. A irrealidade o leva ao reino da fantasia e dai ao desvio de uma possível chegada a Roma, se torna maior. Se não há grana, duplique aquilo que para aqui foi trazido ou usado e deu certo, na esperança de um salto atávico. Não tente peitar a realidade, apenas porque acha que ela é fictícia.