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sábado, 23 de fevereiro de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: NÃO SOU EU QUE DIGO E SIM OS NÚMEROS

Toda estatística tem um ensinamento a dar. Basta quem a interpreta, que seja capaz de medir suas distintas nuances.

Assim como todo ser humano tem o direito de ir e vir, como também de aceitar ou negar o que quer que seja. Até o óbvio, pois, o que pode ser o óbvio para muitos, para um determinado ser que respira, não o é. Afinal ele apenas respira. Não necessariamente raciocina.

Outrossim, contra a eficiência dos números, ainda aceito que dúvidas possam haver, mas que 0% será sempre sinônimo de total fracasso, quanto a isto não há dúvidas. Vocês vão entender onde quero chegar, depois da análise da tabela que se segue.

Nestes últimos dias apresentei um quadro de reprodutores, já extintos - isto é sem mais filhos para correr - e deixei claro que a escolha de quem pudesse entre eles ser considerado o mais eficiente, ficava a cargo de cada leitor. Poderia-se usar o critério do número de ganhadores grupo, ou somente de ganhadores de graduação máxima, ou ainda os percentuais de ganhadores de graduação máxima em relação ao número de ganhadores de grupo. Mas que o mais forte argumento para mim, é o percentual de elementos diferenciados, em relação aos registrados.

Se não deixei claro, desculpem-me. Deixo agora com todas as letras. Afinal, isto é apenas um critério. O meu critério. Portanto  não algo que não possa ser discutido. Pode inclusive ser criticado. Cada um usa o critério que ache mais justo. Eu por exemplo acho que embora Ghadeer indiscutivelmente possa ser considerado o melhor reprodutor da era de provas de grupo, Clackson, é o que conta com o meu maior apreço. E entre Royal Normand e Wild Event, eu sempre prefiri o segundo, embora só agora, os números passaram a ficar a meu lado.

Mas embora este sejam pontos a ser discutidos e possivelmente criticados, os casos referentes aos shuttles não o são. E sabem porque? Porque dezenas de elementos trazidos - quase todos a preço de ouro - pela elite dos criadores brasileiros e com isto vieram a cobrir o que de melhor tínhamos, bem com usufruíram de grandes proprietários e profissionais de treinamento e direção. Desta forma, eles sinalizam em que contas andam um centro criatório.

De um lado, grupos paulistas trouxeram Sagamix, Sinndar, Holly Roman Emperor,  Sulamani e Rock of Gibraltar. De outro os paranaenses optaram por Discreet Cat e Macho Uno, enquanto os criadores de Bagé partiram para Maduro, Roderic O'Connor e Soldier of Fortune, já que os elementos que mais sucesso recente obterem, foram trazidos pelo TNT, numa aventura pessoal, do qual o turfe brasileiro deveria ficar eternamente agradecido.


EM MINHA OPINIÃO, 
NA ATUAL CONJUNTURA 
EM QUE SE ENCONTRA A CRIAÇÃO BRASILEIRA, 
A QUALIDADE DAS ÉGUAS 
BEM COMO OS CENTROS CRIATÓRIOS
FAZEM UMA TREMENDA DIFERENÇA
NA PERFORMANCE DE UM REPRODUTOR

Mas para que uma comparação seja mais fidedigna, serão necessários que maças, sejam comparadas com maças. Não com laranjas ou bananas. Pois bem, poucos reprodutores de shuttle, vieram a servir em mais de um centro de criação e eles é que em minha opinião teriam mais chance de estabelecer um termo de comparação entre as mesmas. Que eu me lembro, apenas Shirocco (foto de abertura) o fez em três estados - RGS, PR e SP - e Trempolino em dois - RGS e SP. Logo, ele podem de alguma forma aquilatar de como se encontram nossos centros criatórios.



Constatem, que no caso destes dois reprodutores não houve sequer um produto que tenha alcançado com sucesso o patamar dos bem sucedidos em provas de grupo, que tenha nascido em São Paulo . O que sugere, que o élèvage paulista em comparação ao Paraná e a região de Bagé, está hoje em temporária baixa, pois, estamos tratando dos mesmos reprodutores.

Seria justo fazer esta comparação? Respondo com outra pergunta: porque não?

Logo o maior sucesso nos shuttles levados a efeito em Bagé, demonstra que seja a qualidade das éguas, dos campos ou dos gerenciamentos, devem fazer uma significativa diferença.  Pensem se Bagé conta com 60% de sucesso com estes dois reprodutores, e o Paraná fica com os restantes 40% , São Paulo assegura  0%. Algo isto significa. Ou estou escorregando na maionese? 


Trempolino

Desculpem aos que assim não concordam, mas volto a repetir, contra a eficiência dos números, ainda aceito que dúvidas possam haver, mas que 0% será sempre sinônimo de total fracasso, quanto a isto não há dúvidas

Nasci e me criei admirando o Faxina, o Rio da Pedras, o Malurica, o São Bernardo, o Expert e outros importantes haras brasileiros, sediados em São Paulo. Venerava o Posto de Monta de Campinas e fiquei triste com a sua venda. Vi tudo isto se acabar com imenso pesar no passar de poucos anos. Não sei das razões, Sei, quando muito, das consequências e estas de maneira alguma devem ser vistas como boas. Torço para que tanto Cidade Jardim, quanto a criação paulista voltem a seus áureos tempos, mas ate que isto volte a acontecer, fatos devem ser esmiuçados e criativas construtivas como esta tenta ser, pelo menos respeitadas.

Não sou eu que afirmo se este ou quele centro não está mais na plenitude de sua grandeza, aliás quem sou eu para afirmar algo assim. Mas os números, que em sua grande maioria das vezes expressam realidades, assim o fazem em detrimento da criação paulista. Teria sido esta a razão do pouco sucesso alcançado em terras paulistas por Holy Roman Emperor e Rock of Gibraltar e do total fracasso de quatro ganhadores do Arco, Trempolino, Peintre Celebre, Sagamix e Sinndar?

A pergunta está feita. Espero pelas respostas...