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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: POR UMA ASSOCIAÇÃO MAIS FORTE

O que faz uma coisa "colar", usando uma giria de minha época, é a paixão. Seja na politica, na religião e principalmente no esporte é a paixão que o mantém e fazem estas atividades crescerem. Logo, o que vem primeiramente a mente, é que fez o turfe brasileiro literalmente "cair", foi a perda desta paixão. Se é que ela um dia existiu. 

Faço esta ressalva, pois, o turfe no Brasil, sempre teve uma conotação fashionable, social elitista, clubista, que para mim não é de maneira alguma um erro, e está ai Royal Ascot para provar ao contrário. Mas o problema é quando ela - a atividade - se torna só isto, tende a perder esta importância e passa a ser uma questão de moda. Que como todos nós sabemos, é passageira. A elitização, tende a criar uma barreira entre a popularização da atividade e seu real valor como indutor ao divertimento. E a queda da mesma, a apodrece.

A partir da década de 50, o futebol passou a ser nossa maior paixão e posso até dizer que a única, pois, mesmo o vôlei, o surfe e a formula 1, preferências atuais, dependeram de grandes nomes e times para cair no gosto popular, como um dia o basquete assumiu esta posição e hoje parece ser uma atividade moribunda. Nos Estados Unidos as ligas de Futebol, basquete e baseball, não deixam a bola cair. Lutam por seus produtos. Criam mitos. No Brasil, quem luta pelo turfe? Quem se preocupa em contar a hist]oria de itajara, Much netter, Bal a Bali, Ricardinho ou quem quer que seja?

Creio que a Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, possa ser esta "liga" de defesa de nosso produto tanto em sua comercialização, como em seu desenvolvimento técnico,

Millôr Fernandes uma vez disse sobre o politico brasileiro: chegou ao limite da própria ignorância e não obstante prosseguir! O ponto de exclamação é meu. E a validade do pensamento se extende não só aos políticos brasileiros, mas também aos dirigentes de nosso turfe. 

Qual o esforço que fizemos ate aqui para mudar as coisas? Sob a nova direção da ABCPCC, sinto - pela primeira vez - um movimento neste sentido e se minha percepção é correta, deveria ser louvada e incentivada. Não que as presidências anteriores não tivessem a mesma vontade. Conheço bem o Sergio e mais ainda o Afonso. Nunca tiveram o apoio.

Mas como conquistar este apoio se em nosso seio não existe união? Num turfe que os frequentadores de um hipódromo se sentem felizes com a queda de outro? Imaginem o que seria do Atlético sem o Cruzeiro, ou o Grêmio sem o Internacional? Fatalmente acabaria o interesse do futebol tanto em Minas como no Rio Grande do Sul. O turfe é algo nacional, sem Cidade Jardim, o que será da Gávea? Mas parece que tem gente que não pensou nisto.

Temos que pensar como resgatar a paixão - repito se é que ela um dia houve - para criar primeiro uma união e segundo desenvolver  uma força motriz que nos leve a direção certa, evidentemente que capitaneados por uma associação. Associação esta que conta hoje com não mais de 250 associados. Será que nosso turfe se limita a 250 pessoas? Porque será que TODOS não se associam a nosso órgão maior, para fortalecer uma posição politica que irá nos beneficiar nas tratativas com Brasilia?

Temos que mudar este quadro. Temos que nos unir, tentar ter um pensamento comum e delegar a nossa Associação a liberdade para que ela lute por nossos direitos. Do contrário, continuaremos a ser vistos, erroneamente, como um hobby de meia dúzia de ricos.