Abro um parênteses Quem assistiu ontem ao Barcelona 3 x Real Madrid 0, não entendeu nada. O Real dominou e foi goleado. O brasileiro Vinicius deu show, mas foi o uruguaio que fez a diferença com seus gols. Agora pergunto, quem nesta idade era mais jogador: Vinicius ou Neymar? Não existe duvidas que foi Neymar. Mas onde jogavam os dois? Neymar no Santos e Vinicius no Real. Desculpem, os que assim discordarão, mas o futuro de Vinicius será mais brilhante que o de Neymar. Isto é o que prega o conhecimento e a imaginação. Quem viu Pele, sabe ser a ele a exceção, já os 17. Outrossim, na regra, jogar no Real é bem mais difícil do que no Santos. Logo? Fecho parênteses.
No turfe brasileiro a crença, da procura pela égua clássica, ou filha de um consagrado reprodutor, em detrimento de fisico e linha materna me parece inóqua. E o atalho de quem não quer perder seu tempo, pesquisando. Por exemplo, quantas filhas de Galileo consagraram-se como reprodutoras no breeding-shed, de suas três primeiras gerações? Os números não são bons, se levarmos em consideração os de suas filhas a partir da quarta geraçao. Temos aqui no Brasil, meia dúzia de suas filhas - que até aqui pouco ou nada produziram - que atentam que todo cuidado é pouco. Concordo que fica bonito em um catalogo, ter duas ou três filhas de Galileo. lembro apenas que catalogo não ganha corrida.
Evidente que o pai de uma égua bem como sua campanha em pista são fatores importantes. Porém, não mais que a linha materna, o fisico e sua estrutura genética. Concordo que isto, para variar é uma questão de opinião e esta é a minha. Mas que tem agido de forma favorável em meu caso. Logo, dificilmente mudarei de opinião. Conhecimento e imaginação são pontos fundamentais em qualquer processo seletivo, independentemente quem possa ser melhor no futuro a médio prazo, entre os Juniors, Vinicius ou Neymar.
