Gosto de futebol. Já deu para notar. E creio que já ficou também bastante claro que torço pelo Flamengo e desenvolvi através dos anos escandalosas simpatias pelo Internacional e pelo Santos, em se tratando de outros estados. Razões? Falcão e Pele. Mas a mim foi dada a capacidade de raciocinar e saber discernir entre o real e o imaginário. Almejo coisas que considero factíveis e detecto com confiável rapidez, as que possuem a possibilidade de não dar certo. Fico pensando como Nelson Rodrigues que pregava ser o video-tape burro, pensaria agora que vivemos a era do VAR.
O VAR vai muito bem, obrigado. No mundo inteiro. Menos no Brasil.onde se transformou num elemento complicador na desenvoltura do jogo. E porque? Porque somos brasileiros, e capazes de complicar qualquer coisa. O fato de termos elegido por duas vezes um poste, indicado por um torneiro mecânico que não deu certo em sua profissão, para o cargo mais importante de nosso pais, naturalmente serve como exemplo prático desta opinião. E ainda temos a capacidade de nos surpreender que o referido torneiro possa ter lesado a nação e o aludido poste a afundado. Durma-se com um barulho destes...
Somos sete bilhões de seres humanos espalhados em um mesmo planeta, cuja formação é de ⅔ de água. Nós, conhecidos mundialmente como brasileiros, somos a quinta população da terra. Contribuímos atualmente com cerca de 209 milhões e em 25 anos mais, atingiremos a marca de 260 ou talvez mais de habitantes. E continuamos a não ter muita noção das coisas. O que nor torna um perigo em potencial para a humanidade...
Em se tratando de turfe, uma atividade até certo ponto simples de se entender, pois, quem chega na frente, é o que ganha, temos a rara capacidade de objetar até o óbvio. Uns por simplesmente querer aparecer. Outros por terem, a eterna mania de negar e ainda existem aqueles que possuem em suas formações, aquela ferrenha dificuldade de raciocinar, o simples e objetivo. Isto no futebol, um esporte popular, é até compreensível. Mas no turfe, um considerado elitista - principalmente no Brasil - causa-me torpor. E quando extrapo-lo à criação dos atletas responsáveis pelo espetáculo, o torpor se transforma, em náuseas.
Outro dia publiquei o que seria o perfil do cavalo que dá certo no hemisfério norte e usei como exemplo, os 13 únicos ganhadores de graduação máxima que obtivemos em centros de importância mundial. Em nosso caso, Estados Unidos, Dubai e Singapura. E a reação foi grande, mesmo eu deixando claro não ser aquilo sequer uma opinião. Era bem mais do que isto. Era uma constatação. Constatação esta, que prova que um ganhador de grupo 2 em Belmont Park, como Put it Back, é mais importante em termos de exportação de seus produtos, que um filho de uma ganhador de grupo 3 em San Siro, mesmo sendo Ghadeer - a sua época - recorde mundial de preços em Tattersalls.
Sei que a importância das provas de grupo, variam com o tempo. Se analisarmos por exemplo, o referido Premio Carlo Porta, veremos que entre seus vencedores além de Ghadeer. no Brasil aportaram Elgay e Kiofebox, que não posso em sã consciência creditar como sendo reprodutores de ponta. Mas pelo menos o último e avô materno de setembro Chove. Outrossim houveram também, entre seus vencedores, futuros ganhadores do Arco e do Derby, como Tony Bin e Grundy. Por sua vez, Put it Back, quando ganhou o Riva Ride, consolidou a quinta vitória sequencial, que somado a uma segunda colocação, se não me engano representavam o total de sua carreira até aquele momento. O que não considero mal.
O que quero dizer? É que mesmo sendo difícil para alguém agora aquilatar, numa comparação fria e equilibrada, Put it Back foi melhor corredor que Ghadeer, e embora ambos tenham vindo para consagrados haras, o filho de Lyphard, reprodutivamente, foi superior ao de Honour and Glory. Mas quem produziu a Bal a Bali? Este é o meu ponto. isto para os menos céticos deve ser visto como adequabilidade.
Put it Back, Fast Gold, Spend a Buck e Roi Normand, nos Estados Unidos foram superiores corredores que Ghadeer na Europa, que arrisco a acrescentar que igualmente em seu continente foi inferior a Baynoun, Legal Case e até a Candy Stripes, guardada neste último as carreiras disputadas, as devidas proporções.
Senhores um dos itens que tento provar, é que para o garanhão importado para o Brasil, existem duas possibilidades de sucesso. Uma local, do qual Ghadeer liderou sem discussão, e outro maior, o de conseguir êxito fora de nossas fronteiras, principalmente no hemisfério norte. Isto, como frisei anteriormente, não é uma opinião, Isto é , como por mim dito, apenas uma constatação.
ADEQUABILIDADE!
Não sei me faço entender, pois como aqui sempre reforço, é obrigação de quem escreve se fazer entender. Não de quem lê assimilar o que foi escrito. Mas convenhamos, a terra é redonda, a gravidade é uma lei que não pode ser extinta, A Dilma não é Einstein, e se você pular do Empire Stakes, garanto que suas chances de se esborrachar serão infinitas.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL
HARAS FIGUEIRA DO LAGO
NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo
HARAS SANTA MARIA DE ARARAS
HARAS FRONTEIRA
HARAS Fronteira
HARAS ERALDO PALMERINI
HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...
HARAS CIFRA
HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS
HARAS RIO IGUASSU
HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade
HARAS RED RAFA
HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO
STUD YELLOW RIVER
STUD YELLOW RIVER - Criando para correr
JOCKEY CLUB BRASILEIRO
JOCKEY CLUB BRASILEIRO
