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sábado, 13 de julho de 2019

PONTO CEGO: A VONTADE DE VENCER

Um ex presidente do Corinthians diria que depois da tempestade vem a ambulância. Vó Adelina diria ser a bonança. Pois bem, vindo de onde vier, não vejo incongruência alguma no fato de achar que temos uma genética de terceiro mundo e mesmo assim ser um dos mais ferrenhos defensores do reprodutor nacional. E explico porque.

Cavalo é feito de três fatores: pedigree, campanha e fisico. Nossas condições econômicas atuais inviabilizam que possamos preencher estes três requisitos. Logo, as duas melhores soluções seriam pedigree e fisico com apagada campanha, ou fisico e campanha, com apagado pedigree. Eu, prefiro a segunda, pois, mesmo se tratando de um apagado pedigree, provou ser efetivo em dois continentes. Já que tenho muito respeito ao cavalo brasileiro que atravessa o Atlântico e nos Estados Unidos bate ao rival local, nom mais alto patamar de disputa.

E o que dizer do cavalo que não saiu do Brasil? Ou se saiu, não vingou? Uso o exemplo de Clackson, que saiu de nossas fronteiras e mesmo em nosso continente não conseguiu sucesso. Você tem que se ater naquilo que rotulo como vontade de vencer. Clackson a tinha, assim como Setembro Chove, Redattore, Hard Buck, Romarin e outros que tiveram sucesso além de nossas fronteiras.

Fui incumbido de selecionar reprodutoras para o nacional Acteon Man, um cavalo com sérios problemas físicos, mas que possuía uma vontade muito grande de vencer. Dos filhos que produziu até aqui, um deles, que nem prova de grupo ganhou, provou a mim ser dono desta mesma vontade de vencer. Incomensurável. Duas vezes quebrou. Duas vezes voltou. E duas vezes venceu. Fazendo jus a seu nome, Gladiador Acteon, tem ainda uma duplicação em Key Bridge, que considero uma das maiores matriarcas do turfe norte-americano.

O igualmente nacional Momento de Alegria, me pareceu outro com aquela vontade imensa de vencer e mesmo em condições que sempre considerei baixo do nivel de seus rivais, corria constantemente para record e vencia por abandono. E como com as filhas de Acteon, Momento de Alegria poderia duplicar  na melhor descedente de Key Bridge, a filha de Shirley Heights, Clare Gardens, a utilização do filho de Refuse to Bend, me pareceu lógica. Pelo menos no papel.

O que quero defender aqui? É que a utilização do reprodutor nacional, primeiro deve atender a certos requisitos. Eu tenho os meus. Vocês poderão ter os seus. E segundo uma adequação as éguas do haras, ou a serem adquiridas, deverão ser atendidas. E aquela ajudazinha que todo reprodutor nacional deve ter.

Incongruência para mim, é trazer cavalos de pífia campanha na pista ou no breeding-shed, por apenas serem dotados de pedigrees imaculados, mas que eles provaram - de uma forma ou de outra - não ter conseguido herdar nada de real proveito genético.

Mas aceito que para alguns possa depois da tempestade a vir ambulância e para outros, no qual me incluo, a bonança.