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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: O FATOR PUT IT BACK


O que me preocupa mais?

Eu diria que depois da ingratidão, seriam nesta ordem a inércia de raciocínio e a incapacidade de entender o óbvio. Aceito, no caso da última que existem coisas dignas de discussão. Outrossim, óbvio, é óbvio. Desculpem, mas não parece, é!

Aceito o fato, que não muitos as situações óbvias, principalmente em nossa atividade. Mas no momento que uma pinta no ar, deve ser aceita, respeitada e não combatida. Mesmo quando os detratores do mesmo, tentam inutilmente com exemplos totalmente irreais enfraquecer a obviedade dos fatos.

Você pode por exemplo, ter o direito de achar que Itajara, foi melhor que Much Better e estes melhores que Bal a Bali e Duplex. São questões de opinião. Mas a simples negação a superior qualidade dos mesmos, é contrariar o óbvio. Torna, aquele que assim pensa, um ser irracional. Ai pensar em empacotar ar e colocar o dentifrício de volta no tubo, passam a ser coisas dignas de serem pensadas...

Galileo, Sadler's Wells, Danzig, Danehill e aquele do qual todos descendem, Northern Dancer, são óbvios que não deviam ser contestados. Eles representam a validade ao crédito a dominância, que certas tribos possuem em relação a outras. Um verdadeira divisão Panzer, capaz de superar as demais tribos.

Mas mesmo estas demais tribos, tem que ser reverenciadas, não só pela importância que exerceram em uma determinada época, como também, pelos respectivos legados, maiores ou menores, que possam exercer nos dias atuais. E é sobre um caso, que gostaria de me ater hoje.

Terça-feira comemorou-se aqui nos nos Estados Unidos, o centenário daquele que os norte-americanos elegeram como seu cavalo do século: Man O'War. Um cavalo quase invicto, dono do maior stride até hoje medido e capaz de ineditamente vencer uma prova por cem corpos. Logo, não há dúvida que foi um cavalo extraordinário e cuja tribo, por ele formada, se mantém ainda viva classicamente, nos dias atuais. 

Cem anos, não são cem dias. É incrível a capacidade de sobrevivência desta linha, partindo do principio que outras como as de Hyperion, Tourbillon, St. Simon, Harry on, The Tetrarch, Dominó, que a seus respectivos tempos tiveram suma importância, e mesmo sendo mais jovens, não conseguiram o mesmo efeito.

Somente a inércia de raciocínio de alguns e a incapacidade de entender o óbvio de muitos, cria-se - especialmente no Brasil - um clima de ingratidão para com esta tribo, que se viu renascida, com o aparecimento de In Reality.

O Brasil, é um sorvedor de linhas em extinção. E não há mal nisto, pois, em minha opinião mais vale um bom descendente de Man O'War do que um péssimo Galileo. Pois bem, dito isto, afirmo que estas linhas em extinção. embora não consigam - na sua grande maioria das vezes - se perpetuar em nas linhas altas de nossos pedigrees clássicos, por um determinado período de tempo, são capazes de exercer certa dominância. Cabe-se a ressalva, que elas não conseguem sobreviver, não apenas por culpa delas, mas na grande maioria das vezes, nossas, que somos incapazes de dar o devido valor para com o reprodutor nacional.

Argentina e Japão, assumiram a responsabilidade de dare chance a um linha que era vista como de possível extinção, a de Halo. E o que aconteceu? Sunday Silence e Southern Halo. Como o japonês não elege Christina Kirchner, aos filhos de Sunday Silence foram dadas as devidas as chances e hoje existe uma dominância perene naquele mercado desta tribo. Na Argentina, pelo contrário, Southern Halo está a sete palmos, sem muita chance de volta.

Na Australia, mesmo com o sucesso avassalador de Danehill, a tribo de Sir Tristram - um filho do já em desuso Sir Ivor - se mantém ativa classicamente. Logo mesmo as tribos em extinção nos mercados de maior vulto, podem sobreviver nos de menor e se perpetuar, se houver, na realidade, uma ajuda daqueles que assim quiserem ser ajudados. 

Put it Back foi um cavalo acima da média na pista, num mercado de alta competitividade. No Haras Santa Maria de Araras, criou um respeito a sua volta, que mesmo levando-se em conta a qualidade que cerca tudo o que este estabelecimento de cria, determina a sua volta, pode ser considerado de melhor resultados, que outros - mesmo descendentes de tribos em voga - que por ali passaram e serviram as mesmas éguas.

Não existe muita discussão, sobre a possibilidade de Bal a Bali estar entre os melhores que o Brasil produziu até aqui. Ele é um Put it Back. Recentemente foi me dada a graça de selecionar um filho dele, que saiu do Brasil invicto, Flight Time. e eis que pinta outro, por mim, igualmente selecionado, que pinta ser algo diferenciado: Hale Bop.

Não deveríamos salvar um filho de Put it Back para fins reprodutivos? Ele gera um tipo de cavalo, fisicamente atlético, com extrema velocidade e capaz de em certos casos, atingir a distância. Basta somar a ele um Clackson, ou uma dupicação em matriarca que a possibilidade staminica aumenta. E com o plus de quase todos, advém de éguas de grande valor genético. E eu pergunto, porque não?



Hale Bop, tem outros atributos além de ser um filho de Put it Back. Reprodutor que conta com 38 individuais ganhadores de grupo, sendo 16 dos mesmos de graduação máxima.  Constituindo-se no quinto maior pontuador da história de nossas provas de grupo.

Além disto, Hale Bob tem uma mãe Wild Even, que conta com o importante fato de ser irmã daquela que considero a melhor reprodutora do turfe brasileiro atual, Quanto Carina e que trás em seu pedigree o resgate de duas facções que muito sucesso obtiveram na criação Argentina. Southern Halo e Buckpasser.

Assim sendo a base em sua demonstração de classe. Ela não me parece produto do acaso, ou de apenas um fisico exuberante. Ela é um sintoma de qualidade genética que existe neste pedigree. Como estes existem outros, que poderiam frear o atolamento da bovina que parece iminente.