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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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sábado, 10 de agosto de 2019

PONTO CEGO: A DIFICULDADE DE SE SELECIONAR

Sou de um período pre analógico, mas convivi por muitos anos na era analógica. Por isto hoje mesmo vivendo na era digital, me recuso a perder certos hábitos. Eles fazem parte de meu ser. E nesno assim não me considero um retrogrado. Apenas sou um ser humano, com manias e hábitos.

Afinal nós, os chamados humanos, somos ou não somos, criaturas de hábitos? Nos acostumamos a certas coisas e na maioria das vezes é para nós muito estranhas, radicais mudanças. Sou um cara que ainda leio livros da forma antiga. Não o consigo fazer em tablets. Vou ao Banco, pois, nunca me acostumei aos bancos eletrônicos.   Graças a Deus, pelo menos me libertei dos Lps, mas está difícil me apartar dos Cds, numa era de downloads. Todavia a meu favor, afirmo que prefiro as mensagens de texto do que as comunicações telefônicas.  Sou fâ do Whatszapp.

No meu tempo de estudante, a regra de cálculo era de uma ajuda, fundamental, pois nem maquina de calcular portátil havia e o telefone tinha fio. A gente estava acostumado a ler e escrever cartas, passar telegramas, pesquisar nas enciclopédias e receber noticias por telex. Não havia xerox. Hoje nada mais isto vigora. O mundo mudou e a comunicação foi a que mais se transformou neste período. No meu tempo você indicava a uma criança de seis anos, os passos a tomar. Hoje quando algo se complica em seu computador, é a criança de seis anos que vem a lhe dizer os passos a tomar.

Mas no turfe, para a minha felicidade, a experiência ainda é um fator de suma importância. Principalmente entre aqueles que tem a capacidade de se repaginar. O tempo o ensina a prestar mais atenção aos detalhes e derruba o elmo da infabilidade que os novatos ostentam, por sua insegurança profissional.

A primeira coisa que você aprender quando seleciona, é a perda do medo de errar. Você tem que ficar ciente que chegara a seus objetivos - de selecionar um elemento ganhador de grupo - em apenas 25% das vezes, isto se tiver muito conhecimento, bastante imaginação e uma infinita sorte. Sei que existem elementos, que quando os inspeciono, peço apenas, que Deus fique neutro, pois, o resto aquele individuo irá resolver. Mas ao expoente nem sempre lhe é dada a faculdade de acesso. Logo, vocês tem que criar métodos e estabelecer parâmetros.

No Brasil, onde cerca 800 opções lhe são facultadas a poder adquiri, tem que se ver tudo para criar um senso comparativo. E há de se ter noção que mais do que este número é reservado ou vendido de forma direta. Logo, mesmo tendo a vantagem de poder escolher o que representará seus clientes, os números lhe são contrários. Imaginem se o Santa Maria de Araras reservasse toda a sua produção?

Então quanto será seu percentual de chance, se você for tremendamente criterioso em suas escolhas? 20%? Talvez um pouco mais? E isto entre todos os vendidos. Seriam os 15 a 16 ganhadores de grupo da temporada. E quantos serão exportados? Dois, três, quatro no máximo... Como se vê os números não ajudam ao investidor. A não ser que haja garantia de todo ano tirar pelo menos um tão diferenciado, que haja a possibilidade de exportação.

Hoje a Gávea se tornou nosso principal hipódromo de disputas. O Santa Maria de Araras, o Figueira do Lago e o Anderson, parecem dominar a tabela de proprietários por prêmios ganhos. Não me refiro a de criadores. Refiro-me a de proprietários, fato este possível graças a elementos reservados.

Assim sendo aquele meu hábito de marcar um catalogo elementos a serem inspecionados, tentando aumentar minhas chances na forma de selecionar linhas maternas e estruturas genéricas, no Brasil, fica em um segundo plano. No plano do custo do investimento. Pois, tenho que ver o maior número possível de elementos, usar o fator comparativo, para então conseguir chegar a um percentual de elementos diferenciados, que convença a meus clientes permanecer no jogo.

Resumindo, é um jogo difícil e até certo ponto desigual e que exige de quem dele participa de uma resiliência franciscana. Para aquele que investem em inéditos no Brasil, tiro o meu chapéu,