Não estou bem informado sobre outras criações, outrossim, penso que a de cavalos de corrida pode lhe trazer surpresas inolvidáveis, tais como o acontecido na Turquia este fim de semana. E faço, esta observação, assistindo a uma leilão de elementos de alta capacidade locomotora.
Alguns me acham desmiolado, por acompanhar o turfe em países como a India, a Turquia, Venezuela, Panamá, Porto Rico e outros ainda menos votados. Mas como já fui décadas atras tremendamente atacado por fazer o mesmo com o Japão, não mudarei a minha maneira de ser.
A Turquia está degraus atrás de nós. Não há como negar, outrossim, em minha maneira de ver países como os nossos que não tem poder financeiro para enfrentar de peito aberto algumas das grandes nações turísticas do hemisfério norte, qualquer improvisação me parece valida. E em termos de improvisação os turcos estão degraus acima de nós, pois, sabedores que não tem como disputar um lugar ao sol com a genética que possuem, mesmo estando na Europa, muito antes de nós - eu diria décadas - adotaram o sistema de imbreeds, mesmo em chefes de raça, que normalmente não são tentados por grandes potências.
Olhem os pedigrees destes dois ganhadores das provas consideradas internacionais de seu fim de semana mais importante. Os dois vencedores são de origem turca. Um filho do irlandês ganhador na Turquia numa mãe pelo obscuro Unaccounted For e o outro um filho do animal de origem turca Luxor, descendente direto de Habitat. Talvez o único existente na reprodução terráquea
Olhem os imbreeds alcançados.
Sir Gaylord e Ribot no primeiro caso e Hail to Reason, Roberto, Damascus e Northern Dancer no outro, sendo este último um pedigree de alto valor genético.
Logo, temos que aprender não só com os que estão degraus acima, como também dos que estão degraus abaixo. O importante é não achar, como muitos se acham no Brasil, que agem como tudo soubessem e se tornam tremendamente resistentes às surpresas que outros podem aprontar. Não é uma questão de não tendo cão de caça, utiliza-se o gato da vizinha. E o uso de cães menores, mas com bom faro.
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