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terça-feira, 3 de setembro de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: O ATO FALHO

Fillmore

Se não me faço entender o problema evidentemente é meu. Mas quando colocam palavras em minha boca, que na verdade nunca disse, o problema passa a não ser meu. E sim daquele que assim o fez. Não estou comparando Jorge Jesus e Felipão. Seria como querer comparar Guardiola e Mourinho. Todos os quatro citados tem carreiras consagradas, - com certeza a menos esplendorosa foi até aqui a de Jesus - porém me dou ao direito de ter preferências escandalosas pelo Guardiola e pelo Jesus.



Acho que seria um ato falho de minha parte, ignorar o passado tanto de Mourinho, quanto de Felipão. Ambos são dignos de nota, mas tenho o direito de achar que eles ainda se dão ao direito de viver praticamente deles, e achar que repaginar é coisa de moderninhos. Estão momentaneamente defasados e este é o ato falho deles. Não daqueles que os criticam.

Eu tenho um passado, como agente selecionador de cavalos de corrida do qual me orgulho. Que pode não ser espetacular, mas que pelo menos  acredito que poucos em nosso continente o tenham. Se estou errado, que me corrijam com exemplos práticos, não com opiniões. E sei que se eu não me repaginar todos os dias, perco oi meu lugar. Um lugar que pode não ser um pedestal, mas é meu, e que conquistei a duras penas. Não adquiri um, dois ou três elementos que podem ser considerados de exceção. Diria que foram dezenas e com conhecimento de causa, afirmo que Fillmore, é um deles, sem que para muitos ele possa ter provado.

Selecionei três potros no Santa Maria de Araras da letra F, e os três foram os melhores, entre os oferecidos como inéditos crescidos. Confesso, que Flight Time era o meu preferido, mas foi Fillmore o primeiro que surgiu com duas vitórias aos dois anos e uma terceira colocação, para aquele que julgo ser o melhor da geração, Cash do Jaguarete e para seu companheiro de farda Grand Cru, um cavalo por quem tenho um respeito enorme.

Fillmore após disto passou por vários problemas, mas sempre que era trazido de volta demonstrava ser algo diferenciado. Na opinião de seu veterinário Christian Schlegel e de seu treinador Beto Solanes ele sempre foi o melhor e olha que Flight Time ganhou a primeira prova da tríplice coroa, sobre aqueles que viriam a ser os cavalos mais badalados aos três anos, Arocha e Quarteto de Cordas, e invicto foi exportado para os Estados Unidos. Fantastic Boy perdeu um Grande Prêmio São Paulo sem nome.  Mas na cabeça dos dois profissionais citados, não havia o menor resquício de dúvida quem sempre foi o melhor. É um crédito que vende a eles ser dado.

Fillmore depois de um longo afastamento veio a disputar um seletiva para o Latino Americano. Ganhou, sempre da forma que fez, sem impressionar aos que pouco conhecem sobre cavalos de corrida. Foi ao Chile, e entre os presentes, ficou claro ser o único cavalo brasileiro que poderia figurar na foto de chegada, se não houvesse mancado na reta. Novo afastamento da pista e uma volta cinco meses depois, 20 quilos mais pesado e novamente ganhou. Até quando ele será tratado como um cavalo normal?

Desculpem aos que assim não concordam, mas Fillmore é um cavalo que deveria ser aproveitado na reprodução. Com os problemas que teve, demonstrou para mim uma forma inconteste de vontade de vencer. E venceu. Não ficou apenas na vontade. Ele poderia ser um novo Clackson e quem sabe a continuação da vertente do consagrado Wild Event. E no páreo por ele vencido, lembro que o melhor da letra H, das sedas de inéditos crescidos do Araras até aqui, por nós igualmente selecionado, foi terceiro em sua terceira siada as pistas e primeira contra os mais velhos. Hola Bob.


Itaperuna

E foi um domingo revelador, já que uma outra três anos Itaperuna, estabeleceu uma marca mais do que significativa no quilômetro do Roberto Gabizo de Faria, uma semana depois de Gran Amiga estabelecer-se como uma das mais importantes éguas em ação em nosso turfe, neste mesmo hipódromo. Ai eu pergunto, estariam  os ferrenhos donos da verdade, agora prontos para uma nova onda para estabelecer um proposital dopping nos cavalos do Cifra?

Não me lembro de outra voz escrita que tenha defendido a posição do treinador Delmar Albres, do veterinário Mauricio e do proprietário e criador Alexandre Frare, quando daqueles episódios que culminaram com desclassificações em três hipódromos e um impossibilidade de conquista de uma triplice coroa, vieram a acontecer num exíguo espaço de tempo. Numa hipica amostra de contaminação. Se houve alguém, desculpem.

Não querer aceitar a qualidade diferenciada de Fillmore e o sucesso constante do haras Cifra, - tanto na Gávea, como em Cidade Jardim e no Tarumã - me parece um ato falho. E por atos falhos, repetidos a granel por políticos, o Brasil vive um período deficit de sua história. E nosso turfe, também.