Esta história de dopping me deixa um tanto incomodado. Primeiro por que não é de minha serra e segundo que vai contra tudo aquilo que acredito ser um esporte leal e digno de ser disputado. Quando seleciono um potro, sou na realidade o seu dopping. Agora o sussurro é que Justify foi pego com o uso de uma substância proibida, após a disputa do Santa Anita Derby, prova sem a qual, não teria o numero mínimo para participar do Derby. E não tendo sido desclassificado, acabou podendo participar da tripulei coroa que o fez com uma pata nas costas.
Isto me parece - guardadas as devidas proporções - muito o caso de Halton, na tríplice coroa paulista que para mim em minha ignorância total no assunto foi uma questão de contaminação. Nem Baffert, nem Justify, aparentemente precisavam disto, da mesma forma que o competidor do Cifra, mas a suspeita sempre fica no ar. E por ser California o reduto do grisalho e bem sucedido treinador, cria mais ainda um disse me disse..
Mas será que no caso de Kentucky, Maryland e New York, houve também uma conspiração para justificar, Justify? Isto está me parecendo mais sensacionalismo embora Baffert não tenha negado o aparecimento da substancia no resultado laboratorial. Ele nega ter ministrado, algo com esta substância. Agora teria sido obrigação da comissão de corridas ter deixado claro a todos e não simplesmente sepultar um atestado laboratorial, como o fez.
A verdade é que depois da desclassificação mandrake, de Maximum Security, tem muita gente tentando achar pelo em ovo. E querendo atrair para si a atenção do mercado. O NY Times, anda fazendo algumas com o Brasil, dignas de piadas. E talvez, quem sabe não seja a sua linha editorial para angariar mais assinantes?
