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quarta-feira, 11 de setembro de 2019
PONTO CEGO: A TRIPLICE COROA PAULISTA
Não me parece justo tecer opiniões sobre este ou aquele hipódromo sem conhecer a risca os problemas que estão passando. Como diria vó Adelina, cada um sabe onde dói seu calo. Outrossim, não vejo mais uma prova da importância do Ipiranga, não ter o comparecimento daquilo que de melhor a Gávea tem a oferecer. Isto deixa duvidas a respeito da veracidade no tocante da disputa pelo classicismo desta geração em pista. Mas mesmo assim, algum resquício, fica.
Outrossim, a deste ano, foi uma prova emocionante de se acompanhar, principalmente para mim, que vi em seu vencedor, Mestre do Iguassu, aquela ferrenha vontade de ganhar, como vi em seu pai, Gloria de Campeão. Algo que acredito vem de seu avô materno, Clackson.
A vontade de vencer, diferencia os tigres, dos gatos selvagens. E a classe de fazê-lo. ps leões dos tigres. O cavalo tem que gostar do que faz, e fazê-lo berm. Não esmorecer nos momentos críticos e decidir a carreira quando melhor lhe aprouver.
Gloria de Campeão, não costumava vencer suas carreiras por longas margens. Igualar a sua linha, não parecia ser um problema. O problema passava a ser ultrapassa-la... Pelo que entendi, foi a primeira tentativa de Mestre do Iguassu na pista de grama e creio que ele se adaptou a mesma.
Acho que Gloria de Campeão foi pouco aproveitado no Paraná, onde mesmo assim mostrou-se capaz de gerar a três individuais ganhadores de grupo. Que se não foram especiais, pelo menos no tocante a vontade de vencer me pareceram altamente úteis.
Mestre do Iguassu, faz parte da primeira geração nascida em Bagé. Para meu conceito, de quem examina gerações inteiras pelo Brasil, houve uma melhora substancial física em sua produção. Há de se lembrar, que no vizinho Uruguai existe outro Gloria demonstrando qualidade, Glorioso Quality e isto é um prenuncio que novos ventos irão soprar para este que é o maior recordista de somas ganhas nascido no Brasil e do qual me orgulho de ter selecionado.
Aproveitando o gancho, penso que T. H. Approval é um reprodutor acima da media e não necessariamente bem aproveitado. Obteve este fim de semana em Cidade Jardim, seu individual ganhador de prova de grupo de número 13, e o sexto a fazê-lo na graduação máxima, com a vitoria de Nemesse no Henrique de Toledo Lara.
Não acredito que seja vedada a sua utilização por outros, e penso que ele hoje para São Paulo, é um dos melhores reprodutores a serem explorados. Dentro de uma tradição, em que os descendentes de Caro, em sua grande maioria, funcionam bem abaixo na linha do Equador, melhor do que em qualquer outro lugar.
A triplice coroa de machos, que teve seu inicio, não parece ser empolgante, todavia, Mestre do Iguassu, parece o ser, Vamos dar tempo ao tempo e ver no que isto vai se constituir.