Outro dia ouvi de alguém que Clackson foi um aborto da natureza, ao qual não concordei e expus meu modo de pensar. Não sei se consegui convencer a meu interlocutor, outrossim, tenho certeza de cada argumento exposto.
Clackson era um filho de I Say, um Sayajirao, que a seu tempo ganhou a Coronation Cup e foi terceiro colocado no Derby, sabem para quem? Sea-Bird. Sim, Sea-Bird aquele que até o aparecimento de Frankel era considerado o maior Time-Form da história.
Independentemente do que sua mãe Quarana foi em pista, ela era uma filha de Pharas numa égua Coaraze. Pura genética Boussaquiana. E em pista, Clackson foi um cavalo extraordinário que vendia muito caro suas derrotas, já que era possuidor além de uma aceleração inicial estonteante, de uma resistência hercúlea.
Fisicamente era um lindo cavalo, muito difícil de ser fotografado, pois, dificilmente se armava. Fez de Hang Ten, um avô materno desejado e sempre sem ter as chances merecidas provou ser transmissor de classe, velocidade inicial, stamina e compromisso com a vitória.
Tivemos outros elementos nacionais que reputo de destaque como reprodutores na criação nacional: Zenabre e Egoísmo, que estrearam na mesma carreia e que se transformaram em ganhadores do Brasil e do Derby, foram dois elementos de real valor. Como o igualmente ganhadores do Derby, Sabinus, Thignon Lafre e Dark Brown. Todos elementos que atingiram com sucesso na milha e meia. Como o ganhador do GP. São Paulo, Clackson e o invicto triplice coroado, Itajara.
Estes exemplos, acima citados, não criam em você um paradigma?
As quatro maiores provas de nosso calendário, o Brasil, o São Paulo e os Derbies de Gávea e Cidade Jardim, determinam algo. Evidentemente que em outros tempos determinaram mas ainda tem a sua magia e seu poder.
Creio que os vencedores destas provas com fisico e pedigree, deveriam ser vistos com outros olhos pelo criador brasileiro, que teima ainda em se deixar levar pelo modismo, dos pedigrees cheirosos mas de baixa sustentabilidade em pistas do hemisfério-norte. esta cada vez mais difícil se trazer alg que realmente some. Por que então esta relutância, quase suicida, em se aproveitar do bom cavalo nacional?
Cavalo de Corrida, não é carro ou avião, embora nossa industria automotiva e a Embraer tenham evoluído bastante. Temos que contornar certas de nossas fraquezas genéticas com o desempenho em pista e a capacidade de uma possível transmissão. Acreditemos na potencialidade do grande cavalo brasileiro, principalmente entre aqueles que conseguiram se provar em competições importantes fora de nossas fronteiras.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
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