Devem haver definições que corroborem conceitos e encima disto devemos implantar nossos projetos e aspirações. A frase é longa e sinuosa, mas seu conteúdo simples e direto.
O que define um cavalo poder ser considerado de classe internacional? É ele ir lá fora e mostrar igual ou superior forma que a demonstrada no Brasil e que levou a alguém um dia decidir move-lo. Assim aconteceu com Pico Central, Siphon, Sandpit e alguns outros. E que não aconteceu com muitos outros, que fracassaram.
Os primeiros devem ser considerados elementos de nível internacional. Os outros apenas de âmbito local. Outrossim, há de se levar em consideração as conexões que administrarão sua campanha.
Recentemente exportamos vários animais, que chegaram ao topo máximo brasileiro e que simplesmente não conseguiram ser no hemisfério norte, nem 10% do que demonstraram ser no hemisfério sul. Quarteto de Cordas, Arrocha e Flight Time em minha opinião foram cavalos que conseguiram sucesso em nosso patamar mais elevado. Todos Fracassaram ! Com F maiúsculo e com direito a ponto de interrogação... Quarteto de Cordas, foi prejudicado pela falta de aclimatação. Flight Time, vitima de um tratamento para a anulação de uma pyro que tinha desde potro e Arrocha possivelmente sofreu do trauma Pounced, pois, no resto foi feito o que deveria ser feito. Faltou-lhe pernas.
Já Cash do Jaguarete e Halston, foram castrados e levados para Hong Kong num sistema ao qual não tenho informações. O primeiro com altos e baixos, ainda não conseguiu estabelecer-se, como o mesmo cavalo que foi no Brasil. O segundo estreou recentemente e o resultado não o credencia a aspirações promissoras até o presente momento.
Minha pergunta é simples Não estariam eles entre os dez melhores corredores que tivemos o privilégio de produzir nestes últimos anos? Diria que sim.
Mas nada fizeram no exterior.
Razões? Para os três primeiros dei minha versão. Quanto aos dois seguintes, me dou ao direito de não opinar, pois, não tenho subsídios sobre a qualidade de suas conexões. Mas, no frigir dos ovos, nosso resultado é no mínimo pífio.
Como são elementos fisicamente bem acima da média, só posso supor que de alguma forma naqueles que não sofreram problemas alheios à sua vontade, faltou genética. A genética que dispomos, é um complicador. Não tenho dúvidas sobre isto.
O sempre produtivo Haras Regina exportou uma potranca que comprou desmamada ao TNT, que parecia ser o grande nome a luzir na temporada. Trata-se de Jolie Olimpica neta da por nós importada e depois graduada no Brasil China Empresa. Pois bem, não se importou mais. Nesta filha de Drosselmeyer devemos concentrar todo nosso pensamento positivo, nossas rezas noturnas, para que as coisas mudem.
Num pais em que alguém tem que ganhar, necessariamente alguém há também de dominar. E na atual conjuntura a altura de nosso sarrafo parece estar baixinho. Difícil de aquilata-la internacionalmente. Bem mais baixa do que a altura do sarrafo de outros centros de treinamento do hemisfério norte.
O que fazer? Desistir da exportação ou melhorar nossa genética? Eu optaria pela segunda opção..
Nada é pior do que um cavalo que demonstra qualidades aqui. Mas somente aqui. Afinal, cria uma esperança. E lá fora mostra que a nossa realidade é outra. Depois é claro que muito dinheiro foi despendido. É como aquele celebre leão das matinais, mas que a tarde não passa de um gatinho nas pistas.
A morte de um sonho dói mais que a de uma realidade. O Palmeiras e o Renato Portalupi que o digam. Porque na ficção os objetivos são maiores que na realidade. Você viaja na maionese. Volto a repetir a tia da Crefisa e o Renato Portalupi viajaram mergulhados na crença que poderiam fazer frente a um aves]ario bem mais estruturado Mas é a realidade que vaticina o futuro de cada um, n'ao aquilo que voc"{e pensa que possa acontecer.
Como aumentar a altura do sarrafo? Criando cavalos mais competitivos. E como cria-los? Com uma melhoria genética? E como conseguir melhor genética? Abolindo estas claustrofobicas taxas de importação e deixando o mercado fluir, de uma forma natural. Como o foi at]ee ⅔ do século passado.
Logo, depende só do governo, aquilo que acredito ser a alternativa natural de recuperação de nosso turfe. Mas é necessário cobrar dos dirigentes do turfe, mais premiação como um incentivo a proprietários e criadores. Guardar os ovos de ouro no cofre, é prejudicial se a galinha que põe estes ovos está sendo sufocada e parece estar em estado terminal.
A situação não me parece boa, caminha para se tornar desesperadora mas depende única e exclusivamente de nós, que elegemos diretores e políticos. Temos que pensar em todos estes fatores, pois se varias facções tem os seus lobbies, já era hora do turfe ter os seus.
Temos ainda exportado aquilo que teóicamengte é o nosso melhor. Trata-se da verdadeira altura de nosso sarrafo, vitimados que somos por taxas opressoras que não resolvem de maneira alguma os problemas do pais, mas que colaboram de uma forma estarrecedora para o decréscimo de nossa produção. Se queriam uma resposta de como aumentar a altura do sarrafo, aqui está a minha.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!