Penso como o Paulo Guedes ao acreditar na dinâmica institucional. Devemos dar tempo ao tempo, mas neste interim, aplicarmo-nos devotadamente à dinâmica institucional.
O que chamo de dinâmica institucional?
Aquilo que pelo mundo já foi consagrado e que mantém em pleno funcionamento a atividade como um todo. Seleção da genética tendo como base o poderio locomotor demonstrado em pista e a analise do elemento como um atleta não como um bibelô a ser colocado na estante ao lado da lareira.
Cavalos de corrida são atletas. Nunca elementos de arte. E fisicamente um atleta pode vir de diversas formas. Do compacto ao longilíneo. Do alto ao baixo. O importante é que haja equilíbrio em seu desenho, capaz de gerar velocidade e aguentar o tranco. E no âmbito muscular, uma massa que possa deixar fluir estas benesses.
É claro que existem cavalos que muito se assemelham a objetos de arte. Não os recrimino, apenas os olhos com mais atenção, para ter certeza que não foi sua bela cabeça, sua forte expressão e um desenho chegado a perfeição, que me fizeram nele dirigir a minha atenção. Por isto não tenho um tipo físico de cavalo. Quero o bom, esteja ele na embalagem que tiver.
Erra aquele que preza demais pela beleza. A importância maior deveria ser dada a funcionalidade. Shamardal tinha uma feia cabeça e um fisico que não me despertava maiores atenções. E não só foi um cavalo sublime nas pistas, como o é atualmente no breeding-shed. Aquele por que minha atenção acentuou-se Hurricane Run, foi igualmente sublime em pista, tinha um fisico que me agradava bem mais, outrossim, nem de perto na reprodução veio a alinhar-se com Shamardal. Logo, nem sempre a dinâmica institucional, lhe provém com as melhores soluções.
Mas em um esporte em que você mais perde do que ganha, o importante passa ser o seu percentual de acerto e até onde aqueles que você seleciona, podem chegar. Acho que este é o maior prêmio que um investidor pode ter: o cavalo de exceção. Para o TNT, este cavalo foi Much Better. Para o São José e Expedictus veio na forma de uma égua, Sea Girl. Para o Estrela Energia, penso que Glória de Campeão e para o H e R, até aqui, Estrela Monarchos. Selecionei a todos, e garanto a você que se tratavam de elementos fisicamente distintos. Com um ponto em comum. Sua funcionalidade me pareceu soberba antes da seleção.
Nem todos poderiam adequar-se ao que chamo de dinâmica institucional. Baynoun, Royal Roberto, Inpression e Monarchos, nunca foram considerados pelo mercado como artigos de primeira necessidade. Alguns, chegaram até a ser execrados. Assim, se algo tem que ser aberto, dado nossa realidade financeira que seja oo pai, pois, além de ser o foco de atração do mercado, se dominado por linhas maternas mais poderosas, a coisa pode vir a dar certo,
Much Better era um 13-c, Sea Girl uma 16-c, Estrela Monarchos uma 9-f e apenas Gloria de Campeão não vinha de uma linha materna consagrada, mas em compensação tinha um mãe Clackson e uma duplicação materna que me chamava bastante atenção. Neles, até a terceira mãe, pelo menos uma grande égua em pista. Analisem quem foram Pintora, Orsa Maggiore, Sex Appeal e novamente falta esta égua, na linha materna de Gloria de Campeão. O que isto sugere? Que Clackson e aquela duplicação materna, fizeram as vezes das grandes famílias, em vertentes sobejamente provadas em pista.
Logo, esta dinâmica institucional, não tem uma fórmula exata. Sua sensibilidade será o arbítrio para a mesma. cabe a você detecta-la e explora-la da melhor maneira possível.
Em meu ponto de vista, você tem obrigação de saber onde acertou e onde errou. Ter consciência do que foi feito, para quando isto der certo, procurar repetir.
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