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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

UMA JANELA PARA O FUTURO: O FIGUEIRA DO LAGO


É, parece que o Flamengo está com a mão na taça. Tal é a euforia reinante ,  dos aeroportos as praias, do campo a cidade, nação se deixa de ver uma camisa rubro-negra. A pergunta então passa a ser, que taça? Pertinente, a mesma, - a pergunta não propriamente a taça - pois, existem duas taças, em jogo este fim de semana, que o clube pode ganhar. Sábado a Libertadores. Domingo o campeonato brasileiro. 

Fez por merecer? Eu acredito que sim, mas sempre existirão controvérsias. Principalmente entre os anti rubro-negros, sedentos para que hoje 13 pontos entre os 15 ainda a se disputar, ainda venham fazer uma mínima diferença.  Mas, embora façam, de uma coisa estes anti rubro-negros podem se gabar de estarem certos: o jogo só acaba quando termina.

Pois é, ouvi tantas vezes isto de vó Adelina, que acabei acreditando. Vascaína ferrenha, a nobre senhora era daquelas que nem São Tomé. Tinha que ver para crer e esta seleção juvenil brasileira de garotos menores de 17 anos é um exemplo crasso disto e provaram tanto na semi final quanto na final do campeonato mundial de sua c categoria. França e Mexico, pareciam ter seus respectivos jogos nas mãos e sofreram viradas históricas, Bem distinta das seleção principal, que desandou que nem bolo mal feito, e muito parecida com que está acontecendo atualmente com o Flamengo de Jorge Jesus. Não teria hoje o Renato Portalupi se arrependido de dizer o que disse contra o português? Eu teria se fosse ele...

Concordo que nós rubronegros somos abusados por formação, mas convenhamos, depois de muitos anos, diria que o momento nos permite, pois é por demais propicio.

Ao contrário de nosso turfe, onde não consiguia veislumbrar sequer o momento. Discute-se hoje a impossibilidade da Gávea, poder propiciar uma quarta reunião e Cidade Jardim, talvez uma segunda. E porque? Pela simples falta daquilo que o turfe mais precisa, cavalos. Sim, faltam cavalos na praça. Eles são a matéria prima da atividade. E nós fomos deixar nossas éguas irem, é hoje pouco produzimos e o que produzimos não dá conta do que a meu ver o mercado precisaria para suprir suas necessidades básicas, Notem que não estou me referindo ao lado qualitativo da questão. Atenho-me simplesmente ao lado quantitativo da questão.


Da mesma forma que o Flamengo de Jorge Jesus, lhe trás um espetáculo, as reuniões de Gávea e Cidade Jardim, deveriam fazer exatamente o mesmo.  Outrossim, mesmo sendo o aspecto qualitativo sujeito a discussões, o quantitativo é uma verdade pura e um retrato pungente da triste da situação em que vivemos.

Acabei de vir de uma visita de três dias no haras que é atualmente líder as estatísticas cariocas de proprietários por prêmios ganhos, no hipódromo da Gávea, o Figueira do Lago, e confesso que esta visita, me faz crer que nosso turfe, tem ainda uma chance de sobrevivência. 



Em São Miguel Arcanjo, onde o mesmo encontra-se localizado, vive-se uma outra realidade: de otimismo e paixão.  Dos funcionários a seus proprietários  Não importa se haverão ou não reuniões suficientes e sequer se a qualidade das mesmas propiciará um grande espetáculo. No estabelecimento de cria de São Miguel Arcanjo, o sol brilha e como nossa jovem seleção sub-17 a virada parece mais próxima do que muitos possam supor.

Conheço a Biba e o Alvaro há décadas e sempre soube de seus objetivos. E agora que eles parecem se tornar cada vez mais uma realidade, mesmo sempre tendo em mente, que o jogo só acaba quando termina, penso que o final será inevitavelmente a favor dos mesmos. Pelo que vi, desta nova geração que irá correr em 2021, a uniformidade fisica, me faz crer em bicampeonato, sem sequer ainda ter certeza de um campeonato. Sei que pensar em bi, quando ainda não se concretizou a primeira façanha é coisa de rubro-nego desvairado que pensava no famoso rumo a Tóquio, depois de duas vitórias seguidas, contra Madureira e Bomseucesso. Hoje a coisa é outra. Distinta. Real. No Figueira, também.



Estamos falando de um haras que não vende a sua produção. A corre toda na Gávea. Que abre mão de mandar alguns de seus pupilos continuar campanha no Uruguai ou Estados Unidos e que com isto, garante muitos dos páreos formados, atualmente no hipódromo da Gávea. Lembro-me do Stud Embalagem, do Chicão, que se hoje por qualquer motivo desiste ou simplesmente muda de humor, acaba com as chancse de uma terceira reunião na Gávea.

Senhores são proprietários como estes que deveríamos ter as dúzias, podem ser contados nos dedos. Não pessoas inadimplentes que puxam nosso turfe para baixo. Estes querem provar que o simples fato de querer, mesmo sem pagar, é poder. Desculpem, mas não é. Ficção de quem perdeu o sendo da realidade.


O investimento de estabelecimentos, como o Santa Maria de Araras, o Figueira do Lago, do Embalagem, do Phillipson, do Anderson e seus stud satélites, do Santa Rita da Serra, do Springfield, do Rio Iguassu, do Morro e alguns mais, - que me perdoem por não serem citados - mantém a base de funcionamento tanto de Gávea como Cidade Jardim. Uns galgando patamares mais altos. outros ainda não. Não importa, a simples participação para o turfe já é um lucro bárbaro 

O sol nasce para todos, mas poucos são aqueles que podem desfruta-lo, e vou mais longe, menos ainda aqueles que o fazem por merecimento. Temos que louvar estes poucos, que fazem com que o sol ainda continue a brilhar para a comunidade, graças a seus esforços.


Quando vejo o time do Jorge Jesus, da seleção sub-17 e de proprietários no turfe como os citados, encorajo-me a pensar que quem sabe uma reviravolta pode ser ainda dada. Afinal o jogo só acaba quando termina. E ele, - o jogo - está na minha visão cada vez mais longe de terminar.

Deveríamos reagir. Os menos abastados jogando. Os melhores situados, criando e comprando cavalos de corrida. Os inadimplentes pagando ou migrando para outras atividades, E com isto, ativando um mercado, que volto a assegurar, é capaz de criar cavalos que fisicamente nada devem ao elemento do hemisfério norte. Hoje tiro meu chapéu ao Flamengo de Jorge Jesus, a seleção brasileira sub-17  e ao líder dos proprietários na Gávea e em Cidade Jardim. Espero que, no caso dos últimos, o desprendimento deles, mantenha nosso turfe vivo e que nunca deixe este jogo terminar.

A janela para o futuro seria preenchida aqui neste blog, por gente que faz o turfe valer a pena. Quem me fazem acreditar que nação troquei a arquitetura por um grande nada. Como vejo a atitude de algo como o Figueira do lago? Como uma janela para o futuro.