Parece-me bastante difícil de se ir contra a realidade das coisas. As condições climáticas norte-americanas facultam que os mais conceituados elementos em treinamento no norte, migrem para o sul a procura de melhores condições de exercer suas funções. Aqueduct, a esta época do ano, sofre com aquele fenômeno anual, do cavalo de claiming, ganhar handicap e este de handicap almejar até provas de grupo.
Contudo a Citar Mile, se mantem sólida nos primeiros dias de Dezembro, tentando segurar pelo menos aqueles que melhor se saem na milha. E creio que importantes vencedores desta carreira, determinam que ainda exista qualidade em seus vencedores. E na atual disputa pode arvorar para si ter tido como vencedor um Champion 3yo e quem sabe o Horse of the Year.
Tivemos em nossas lides três vencedores desta prova, que infelizmente não provaram em nossa criação a fé que neles foi depositada: Ibero, Discreet Cat e Kodiak Kowboy. E filhos de seus vencedores Quiet American, Rubiano e Forty Niner, igualmente no Brasil aportaram e obtiveram pelo menos algum sucesso. O que em outras palavras quer dizer, que mesmo sendo uma prova de conceito indiscutível, pouco ajudou a nossa criação.
Lembro quando um de seus vencedores para o Brasil foi trazido, do exagerado ênfase dado por ser ele um ganhador de graduação máxima, nos Estados Unidos esquecendo-se em que situação esta graduação máxima foi obtida: em Dezembro na neve...
Todavia, um parênteses tem que ser aberto no tocante ao argentino Ibero, que igualmente ganhou a milha do Metropolitan Handicap, prova disputada em Junho no hipódromo de Belmont Park. Explicação? Mesmo dono de um físico impar, há de se convir que a mediocridade de seu pedigree, possa ter sido a razão de seu fracasso nos diversos breeding-sheds por onde passou. Fecha parênteses.
Forty Niner e Quiet American, vencedores no final dos anos 80 e inicio dos anos 90, são a meu ver, seus únicos vencedores que deixaram algo de realmente útil para a criação norte-americana. Como o esperado, foram também os únicos com seus filhos First American e Jules, a conseguir o mesmo no Brasil.
O que isto sugere? Que um vencedor da Citar Mile, que tenha tido êxito em outras carreiras importantes do circuito norte-americano pode ser visto com bons olhos. Caso contrário, teria um pouco mais de cuidado. Como por exemplo Verrazano, terceiro colocado em 2013 para Flat Out e Private Zone, outrossim bem sucedido em outras incursões de nível superior, que creio que poderá fazer alguma diferença para nós.
O que deve ser levado a sério? Temos, que nos atentar não apenas pela graduação da prova, mas principalmente em seu contexto dentro do cenário em que é disputada.
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