Dada a força do Social no Jockey Club Brasileiro, a pluralidade de seus sócios em relação ao Turfe, fica bastante difícil ao executivo presidente do turfe, olhar com os olhos completamente isentos de qualquer outra preocupação, para os problemas de nossa atividade. Para se eleger e dirigir o turfe, são necessárias alianças com o Social, que na politica brasileira é chamado de presidencialismo de coalizão. Mas que no turfe acaba se transformando num presidencialismo de cooptação. Em outras palavras. O turfe se tornou escravo do Social. São eles que decidem o futuro de nossa atividade.
Lembro que o Social tem a sua importância, mas até o solo de que se aproveitam, foi doado pelo governo ao Turfe. Não para que fossem construídas piscinas e quadra de tênis, mas sim para serem desenvolvidas corridas de cavalos. Uma atividade que geraria divisas e empregos a comunidade. O que me incita a pensar que num mundo normal, em que um hipódromo deveria ter um perfil mais chegado a um casino que a um clube. o Social deveria depender do turfe e não no sentido inverso.
Somos uma atividade gerida por clubes e talvez por isto estagnada no tempo e no espaço. Nossos hipódromos não tem dono, embora certos presidentes ajam como ser fossem donos dos mesmos. Assim sendo, não tem obrigação de darem certo e sob este prisma, acabam não dando por serem sociedades sem fins lucrativos. Que de maneira alguma visa guardar dinheiro no cofre, ou torra-lo sem recompensar aqueles que a fazem existir...
E mesmo assim acordo hoje, esperançoso por dias melhores e desejando que este espírito tome conta de todos os turfístas, pois, sem esperança e sorte, a gente se engasga com um chicabon.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!