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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
PAPO DE BOTEQUIM: SOPA NO MEL OU MEL NA SOPA?
Não creio que ter dúvidas faça que um ser humano possa ser considerado inferior. E não falo isto por ser reconhecidamente um dos que mais as tenho dúvidas. Churchill, era um ser atormentado por suas dúvidas e mesmo quando ainda inferiorizado manteve com Hitler, - um ser que se achava com todas as respostas - um grande embate, ate que os norte-americanos entraram na parada e desequilibraram a balança de forças.
Adolf Hitler era austríaco e a Austria em si me pareceu um pais hermético em seus costumes, mas não posso assegurar, pois, estive no máximo por 20 dias, nas três vezes que a visitei. Mas namorei uma austríaca que era mais ou menos assim. Outrossim, sinto em Frank Stronach, outro austríaco, uma leve tendência a querer impor sua vontade a todo custo. Gosta de subverter a lei natural das coisas. Seria iso uma característica de austríacos?
Tudo que se cria no turfe, para mim soa a primeira vista como benéfico. Contudo, como aqui já o disse em diversas oportunidades, esta Pegasus nunca me convenceu, pois, muitos dos grandes cavalos que a correriam, enceraram sua campanhas em Dezembro do ano anterior e os que se mantiveram podem ter um interesse maior na Dubai Cup, onde o dinheiro é muito grande, para passar a desapercebido. E para aqueles norte-americanos que sonhavam com o double Pegasus-Dubai Cup, uma carreira milionária na Arábia Saudita, tenta por ladeira abaixo, esta aventura. Não seria melhor correr esta carreira na Arábia e atravessar a rua e correr um mês depois a Dubai Cup e talvez colocar no bolso o referente a dezenas de sete dígitos em dólares, depositados aonde melhor lhe convier? Livres de impostos...
Os responsáveis por Maximum Security não tiveram duvidas, e toparam o desafio que estava ainda mais apetitoso, ainda por cima pois, o livrariam do incômodo de enfrentar a Omaha Beach. Como diria vó Adelina, sopa no mel...
Nunca entendi, pois, para mim seria mais lógico o mel na sopa...
Mas não importa. Acho que o calendário mundial está montado, e não adiante se querer inventar outra prova que chame a atenção. Eu se fosse o Stronach, faria o Santa Anita Handicap uma prova de altos sete dígitos de dotação. Mesmo não sendo algo para os três anos que estão de olho na tríplice coroa, atrairia o resto dos Estados Unidos. Fui um do que mais incentivei aos responsáveis por Einstein a atravessar os Estados Unidos e disputa-la. Orgulho-me de um potro por mim selecionado inédito o tenha vencido. Imaginem se a dotação fosse de 10 milhões?
Esta atividade se solidificou em dois pilares: prêmios e glória. Os prêmios pouco a pouco foram perdendo lugar para a sindicalização de reprodutores, onde passa a ser muito importante a gloria alcançada em pista. Mas com o evento das provas milionárias, voltou a tona.Acho que uma coisa não elimina a outra. Outrossim nunca concordei de Spend a Buck ter aberto mão de disputar a tríplice coroa por um bônus se vencesse a duas provas inventadas para ele mudar o rumo de sua campanha.
Na Gávea, sem discussões o hipódromo hoje onde as coisas funcionam melhor no Brasil, com uma maior melhoria de prêmios evitaríamos o êxodo que ora se verifica em direção a Maronas. onde é bem mais fácil ganhar, recebe-se em dólar e as dotações são ainda mais atraentes.
O bairrismo leva a comparações, principalmente no tocante a Gávea e Cidade Jardim. Sei que comparar é direito de cada um. O que me deixa estupefato é que tratam a Gávea como o Flamengo e Cidade Jardim como o Madureira, quando na verdade deveriam estes que assim o fazem discutir em termos de Bangu e Madureira. Dizer que Cidade Jardim não anda bem, não faz da Gávea, uma nova Ascot. Diria que a Gávea está "menos pior". No máximo três degraus acima de uma escada, onde ela não chega sequer a metade da mesma, à nível mundial.
E não adianta a venda de patrimônio ou a segurança do dinheiro no cofre, pois, se não aumentarmos as receitas, as despesas pouco a pouco vão consumir tudo. Nada entendo da vida de um hipódromo, mas para mim sua manutenção é muita mais cara, que as despesas com prêmios. Em sendo assim só com uma arrecadação maior de jogo, trazida por um publico mais presente, tenderá a pagar a conta. E aumentando-se os prêmios e dando a oportunidade de mais gente entrar na dança, haverão mais cavalos, consequentemente mais inscrições e quem sabe até mais jogo, se houverem ações que atraiam ao publico.
A impossibilidade de se montar uma quarto dia de corridas na Gávea, é um prenúncio que faltam cavalos. Ou estarei escorregando na maionese?
Ir no fim de semana a Gávea, é um tédio. Uma atividade quase fantasmagórica. Para se ter uma idéia, neste domingo dos vinte e tantos camarotes existentes só seis estavam preenchidos, e com as mesmas pessoas de sempre. Mesas contei sete, com os habituais. Somando, lá encima deveriam ter 60 pessoas. Isto sendo altamente otimista. Como era um dos mais novos entre os presentes, - vou fazer 70 anos - sinto afirmar que, do jeitinho que as coisas andam, em menos de uma década não haverá ninguém. E o que terá adiantado ter mantido o dinheiro no cofre?