Sei que é por demais simbólico tentar entender a alma brasileira, alma esta moldada em centenas de anos de uma forma diferente das de outros países. O José Calor Fragoso Pires Junior, me mandou one algo bastante gozado, mas que ilustra a forma como principalmente o carioca encara todo e qualquer tipo de problema: acharam uma forma de agilizar as filas no banco. Basta tossir e comentar: desde que voltei ontem da China que esta tosse se tornou mais intermitente.
Isto me lembra aquela mocinha sentada nas cadeiras que formavam a fila de inválidos, idosos e gravidas no banco e ao ser perguntada porque ali estava, respondeu que estava gravida, a 25 minutos.
No nosso Brasil, varonil com o céu cor de anil. toda lei tem uma forma de ser burlada. Todo o problema uma maneira de ser contornado. E o que chamamos de jogo de cintura. Mas o que vejo no turfe atual, é uma necessidade que as coisas se resolvam num prazo o mais rápido possível de forma que pelo menos se estabilize e quem sabe um dia, de os primeiros sinais de um possível ressurgimento.
Sei que cada vez que publico algo no gênero, muita gente entorta o nariz. Mas senhores, esta é a minha vida. Do turfe dependo e creio que pelo turfe alguma coisa faço, senão já teria sido obrigado a seguir outra trilha, se assim não o fosse.
Vamos raciocinar juntos: o que falta para nosso turfe reagir?
Movimento de apostas, é a primeira coisa que me vem a cabeça. Jogo é conseguido com aficionados, sejam presentes no hipódromo, em casa pela internet ou nas casas que vendem apostas. O problema passa a ser como atraí-los, se é mais simples e muito mais vantajoso se tentar uma loteria ou quem sabe até uma raspadinha?
Logo, de alguma forma temos que ensinar o grande publico a jogar e a sentir sensações quando uma corrida é levada a efeito. Não é uma tarefa fácil. Ler uma revista de turfe é mais complicado para um leigo do que Mandarim para mim. Outrossim, de uma coisa tenho plena certeza, não será contendo despesas e mantendo uma austera posição no mercado, que se irá aumentar o movimento de apostas. E sem isto, não haverá aumento de premiação e consequentemente não poder-se-á evitar o êxodo que hoje impera em nossa atividade.
Abro um parênteses. Extrapolando para o futebol, time sem classe quando faz um a zero, tira os meias de qualidade e coloca dois volantes do tipo brucutus. O que a acontece? Leva uma virada ou amarga um empate quando menos espera. Isto para mim no turfe é ter dinheiro no cofre e pouco prêmio para oferecer. Fecho o parênteses.
Precisamos de uma "chaqualada". De que forma? Não sei. Nunca me intitulei diretor logo não sou obrigado a procurar soluções. E digo, se não for encontrada a solução que se passe o problema para seu substituto, pois, alguém há de resolver, pois, nada é insolúvel nesta vida a não ser a morte, desde que haja vontade de se resolver.
Ou será que estamos tratando de um mistério das galáxias.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!