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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

PAPO DE BOTEQUIM: O RAIO QUE PARECE TER CAIDO PELA TERCEIRA VEZ NO MESMO LUGAR

Tenho minha maneira de selecionar potros. Uso o mesmo sistema dos grandes clubes do futebol europeus, com rastreamento preliminar e mapeamento dr toda a situação. Hoje está mais do que claro, que os clubes europeus querem atletas jovens, que possam lá chegar e terem o restante de sua formação completada da forma que eles acreditam que sejam a certa. Sem vícios, sem saudades do feijão, da Mangueira, dos amigos ou da praia. Gente que queira agir como profissional.

Nós que selecionamos atletas equinos, já temos a vantagem de elege-los ainda inéditos e muito jovens, outrossim, a desvantagem de termos que fazer com eles ainda em um estágio de não testados como os clubes de futebol europeu podem o fazer. Somos obrigados ainda a ter que imaginar como ficaria aquele que está a sua frente um ano depois, sujeito aos rigores do treinamento. Pois, são seres ainda em desenvolvimento fisico. 

Logo, nossa margem de acerto tem que ser julgada muito inferior que a dos grandes clubes europeus de futebol. E vejam qual é a margem de acerto deles? O número de promessas que batem lá e voltam num exíguo espaço de tempo. E quantos realmente pode-se afirmar que deram certo, levando-se em consideração o dinheiro pago? Assim como diria aquela personagem da novela, não é bolinho não!

Você tem que ter a nítida compreensão que do grupo que você seleciona, apenas alguns deles atingirão seus reais objetivos, Outros irão bater e voltar. Paciência. É parte do jogo. Se isto não faz o Real Madrid, o Barcelona ou o Benfica desistir, não deveria fazer aquele que investe no turfe brasileiro o fazer também?

E existe ainda mais um agravante, como no caso dos jogadores de futebol, você realiza todos os exames, e assim libera ou não o individuo selecionado. Porém, no jogador de futebol, é igualmente levado em consideração a vida pregressa em campo. Nos potros, não há este rastreamento. Ninguém, do haras que vende, lhe ofertará de mão beijada, uma informação de uma pneumonia prolongada, de uma diarreia crônica ou de seus maus hábitos no cotidiano de sua existência. Você lança totalmente no escuro. E existe ainda aquele cavalo considerado pelo mercado como bonito, com pedigree perfeito, e que passa nos exames com louvor, mas que em seu conceito pessoal, conta com um desequilíbrio em seu desenho que o tornará, se bom for em pista, uma alvo para injurias.

Sim, notem que eu disse, se for bom em pista, pois, o atleta só manca devido a uma infelicidade ou por se esforçar ao extremo naquilo que faz. O matungo não manca pelo simples fato que em momento algum dá tudo de si. Afinal ele não gosta do que faz.

O atleta, seja ele futebolista ou equino, tem que gostar do que faz e tentar fazê-lo da melhor maneira possível. Aquele que se preserva na dor e pensa na ração do final do dia, que a terá ganhando ou perdendo, não o quero. Agradeço mas não mereço!

Mas até o individuo que você deixou passar manque, se ele demonstrar classe em pista, muita abobrinha irá chegar a seus ouvidos...


DIZEM OS ENTENDIDOS QUE O RAIO 
NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR.
SERÁ MESMO?

Pois parece ter caído no caso de Quanto Carina e agora em um nome: Sócrates. Tanto o filósofo, quanto o jogador e agora o cavalo, parecem ter a genialidade daqueles que fazem aquilo que gostam. Sócrates, - o cavalo - parece não lidar bem com a tal da curva. Em sua segunda corrida novamente quase se recusou a fazê-la e com isto dá a seus adversários cerca de seis corpos de vantagem. Não importa, no Clásico Irineo Leguisamo, teve quatro corpos para o segundo, 16 para o terceiro e 19 para o quarto colocado, e isto na distância de 1,000 metros. Atentem, no video. para a velocidade de suas pernas e a de seus rivais.

Na nota que se segue, vejam a sua estréia, que me pareceu idêntica. Enfrentou um grupo de nove potros e literalmente os amassou. O segundo chegou a três, o terceiro a nove, e a ultima, perdeu a condição de seu nome - LUZ NATURAL - ao chegar a mais de 24 corpos. E na distância de 1,000 metros.






Há de se notar que o pai de Sócrates - o cavalo - era um milheiro que corria mais do que as suas próprias pernas. Venceu o Metropolitan Handicap - a mais forte milha do calendário norte-americano - no tempo record de 1'32"81, estabelecendo não apenas o recorde da carreira mas igualando o recorde da pista. Nesta carreira, Afternoon Deelites (ganhador do Hollywood Futurity e segundo colocado no Santa Anita Derby) e Lite the Fuse (dual ganhador do Carter Handicap), empataram na segunda colocação.

Foi para mim, que estava presente, depois da vitória de Conquistador Cielo, e antes da conseguida por Pico Central anos depois, o mais excitante Metropolitan Handicap a que estive presente. Colados, os três que viriam a ser os três primeiros colocados, estabeleceram as marcas de 22'33, 44"46, 1'08"21 e 1'32"81. Na entrada da reta, Honour and Glory parecia batido, mas a 100 metros do final reagiu e ganhou de uma maneira que me fez crer ser ele algo distinto. Algo de muito especial.

A avó de Sócrates - o cavalo - é uma irmã inteira de Wild Emotions, que selecionei e importei para o TNT, e que considero a mais veloz seleção que fiz para o prado. Foi recordista dos 1,000 metros na Gávea. 

Existiram limites staminicos no futuro de Sócrates - o cavalo? O fato de Honour and Glory ter chegado a 25 corpos do vencedor nos 2,000m do Kentucky derby e de Wild Emotivos não ter ganho nada acima dos 1,000 metros me fazem crer que sim, Talvez a milha seja seu limite.

Mas velocidade não parece ser o problema de Socrates - o cavalo - apenas a curva...