Boa Tarde Sr. Renato,
Há muito sou leitor de seu blog e tenho uma dúvida:
Até qual geração o sr. vê potencial de transmissibilidade nos inbreedings?
Já li no seu blog várias relações, algumas falando em gerações muito longinquas, como sétima , oitava e até nonas gerações... assim como outras muito próximas! Então sempre fico com a dúvida de até aonde devemos considerar, assim como qual seria a ideal na leitura de um pedigree.
Att.
Otávio
Otavio, as aparência enganam. A partir da sexta geração temos que analisar qualquer tipo de duplicação como linebreeds. Não mais imbreeds. Uso a sexta geração apenas para analisar duplicações de matriarcas, pois os filhos das mesmas - irmão inteiros ou tão somente maternos - duplicados, aparecerão na quinta.
Fica muito difícil se precisar ate quando eles podem ou não podem contribuir com algo. A crença dos imbreeds, está consubstanciada que se duplicando alguém que foi dominante, poder-se-a trazer para mais perto esta dominância. Os japoneses cruzados entre si, assim como os escandinavos, criaram um tipo fisico e até uma civilização com formas de agir próprias.
Veja por exemplo o caso de Secretariat, talvez um dos mais importantes cavalos de corrida, já nascidos neste planeta. Foi um reprodutor medíocre, não consegui sequer fazer um único macho reprodutor e seus imbreeds até a quarta geração não funcionaram. Porém na quinta a coisa mudou completamente de figura e suas duplicações passaram a ser ativas e prósperas.
Poucos são os reprodutores que conseguiram até aqui sucesso em razões 3x3. Quase todos da tribo Northern Dancer, o que não surpreender pois esta tribo é a que mais exemplares apresentam em sua linhagem alta.
Eu acredito em imbreeds e mais ainda numa formulação que combinem alguns dos mesmos. Tripés e saladas, como comumente me dirijo aos mesmos. Se estou certo ou errado, cabe ao leitor decidir, tendo principalmente como base os resultados em provas de grupo.
Mas tentando responder a sua pergunta não fui eu que designei que imbreeds seriam considerados aquelas duplicações até somente a quinta geração. Sou crédulo também em linebreeds, como alicerces de uma base. Aliás antes de mim Tesio, já utilizava deste subterfujo, com rara maestria.
Atenciosamente
Renato Gameiro