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sexta-feira, 24 de abril de 2020

DESABAFO DE UM DEFENSOR DO REPRODUTOR NACIONAL

O Ricardo Imbassahy durante os ultimos dias nos trouxe amostragens de pedigree de ganhadores de grupo australianos chamando a atenção da manutenção que eles fazem dos elementos naturais daquele pais, mantendo ativa as suas linhas, principalmente dos garanhões. O Renato Gameiro trouxe outro dia um pequeno artigo que vai de encontrou com o que o Ricardo nos colocou. A desculpa pela falta de manutenção por aqui sempre é o tal mercado, cavalos brasileiros ganhadores de grupo não tem mercado reprodutivo no seu próprio país. Não é um tanto surreal?

 Analisem a listagem dos garanhões que cobriram em 2018 e tirem suas próprias conclusões. Ali vcs localizarão cavalos que cobriram mais de 50 éguas que em pista não conseguiram ganhar um prova sequer. 

O disco de chegada e provas grupadas acabam perdendo todo o seu sentido. Não vejo ações da ABCPCC de como corrigir esse absurdo, caso eu esteja enganado alguém poderia me corrigir? Acho que o caminho para a correção seria a partir dessa associação, por meio talvez de taxações seletivas ou mais uma vez estou enganado?

Pergunto o que Vincent O'Brien acharia das compras de seus colegas de profissão se vivo fosse?

A dedução se dá por alguns motivos que são eles. Um determinado treinador de ambas instituições vendeu 4 potros de um mesmo haras para um mesmo Stud.  O agente em questão treinador do citado haras e do citado stud, foi o intermediário nessas compras que somandas dão mais de 200 mil reais dos quatro potros, dois foram de um cavalo importado, incapacitado de sequer ganhar uma carreira estou levantando os preços para te passar.
Sabemos que um dos idealizadores e maior cotista deste garanhão se utiliza dos serviços deste mesmo treinador, então eu acho que são números um tanto fictícios

OLHE A NOTA DO ESTADÃO
ESTA DECLARAÇÃO SE DEU
NO DIA DO DERBY DE 1985
VENCIDO POR GRIMALDI

A média deste referido reprodutor até aqui foi de 38,000 Reais. Por um cavalo que nem ganhou, foi um bom resultado vc não acha?

Preços dos potros inflacionados por conta de um treinador que está se aproveitando da fase e entuchando no seu proprietário que está como dinheiro, que em outros leilões já andou comprando filhos deste mesmo reprodutor por preços altos

Marcelo Augusto

Marcelo,

O Brasil é o pais das coisas inexplicáveis. Dilma Roussef ser presidente não seria uma delas? E o que isto nos levou? Será que este reprodutor que você cita terá mo mesmo desfecho?

Dois pontos me parecem importantes de ressaltar em relação a seu desabafo. Primeiro o fato que eu pessoalmente acho que cada um é livre de importar ou adquirir aquilo que mais lhe agrade. Os resultados selarão com a possível controvérsia. Segundo que acho deveras importante talvez se estiver dentro da lei, a ABCPCC determinar taxas que de alguma forma incentivem a criadores a importar e adquirir a elementos mais conceituados. Não sou a pessoa certa para determinar como seria.

Acho igualmente bastante suspeito quando todo um detalhe se direciona em uma só direção, e ao fim desta vereda estejam personagem interligados. Mas não cabe a mim, julgar aquilo do qual não tenho jurisprudência e nem fazer juízo de direito. E aproveito para complementar que penso que você esteja absolutamente certo e a sua Juju, que é filha e neta de dois nacionais, o está provando em Cidade Jardim.

Uso e abuso do reprodutor nacional, e até o presente momento não me arrependi. Mas em cada cabeça uma sentença. Outro dia mesmo, numa conversa com outro defensor do cavalo nacional, o Marcel Bacelo, me sai com esta assertiva: a melhor forma de ser lidar com um problema sempre será evita-lo. Mas se não for possível, trate de enfrenta-lo. Conviver com ele, ou simplesmente adia-lo não o remove de sua vida.

Acho que nas provas clássicas, hoje determinadas de grupo, são para demonstrar aos investidores, aqueles elementos que deveriam ser preservados. A história de nossa atividade assim o diz. Com outras palavras você o disse também. Logo, fica a cada um o direito de interpreta-las ou simplesmente não acreditar nelas. Os australianos, como nós de um hemisfério esquecido, pensam como eu e você. O tempo dirá que tem a razão.

Aceito o fato que agentes tenham suas preferências. Eu mesmo as tenho. Recorro muitos haras a procura daquilo que acredito ser o cavalo a se selecionar. Mas deixo de ir a outros por pensar que eles criam de uma forma que não concordo, principalmente no tocante a preparar cavalos para leilões. Logo, qualquer dia destes vou ser também notado por preferir algo que possa não ser do agrado de muitos. Mas acima entendi o seu ponto de vista. O desprezo para co0m o reprodutor nacional me causa também repulsa.

Quanto ao ultimo paragrafo de seu desabafo, é uma opinião sua baseada em pesquisa própria. Respeito-a, como respeito a todo aquele que tem a coragem de afirmar o que quer que seja, e assina embaixo. E crio o mesmo espaço de resposta para quem de alguma forma se sentiu atingido, embora nomes não tenham sido vinculados.

Renato Gameiro