Trump dá uma ajuda substancial ao turfe daqui. Tem plena consciência que é uma industria que não pode morrer. Que pessoas com pouco traquejo para exercer outras atividades, não podem ser jogadas na rua a sua própria sorte. Em qualquer espaço informativo toneladas de informações sobre o andamento da epidemia. Enquanto isto o Moro e o Bolsonaro aproveitam a sexta feira para lavar roupa suja a nível nacional. O fato do paulo Guedes estar sem gravata chamou mais atenção que o fato que de quinta para sexta morreram quase 400 pessoas no Brasil. Evidente que são números estes, que não dão para serem confiados, mas mesmo assim demonstram que a coisa ainda nem começou e está preta. A ânsia de alguns estados quererem provar seus pontos de vista de olho em 2022, fazem com que seus governadores e prefeitos defender proponham esta quarentena hedionda. Salão de beleza e casas de tatuagem abrem, comércio em geral, não. existe algum nexo?
Cabe-se notar, que poucas são as pessoas que tem a capacidade de igualmente notar os defeitos de seus tetos. Depois de quase 50 dias, eu sou capaz de descreve-los todos. Tim-tim por Tim-tim. E será mais interessante do que ver a arena que se transformou a politica brasileira. Ainda bem que me livrei da Globo.
Aproveito meu dia para fazer coisas que considero úteis. No meu caso leio e pesquiso, pois, aprender ainda me parece a melhor forma de evoluir. Devoro os catálogos e revejo as anotações e fotografias de minhas três inspeções a geração 2018 do turfe brasileiro. Os leilões está chegando por ai. Coisa de semanas. Virtuais em sua maioria e que me facilita, pois, já vi e me decidi pelo que queria.
As coisas estão tão monótonas que sinto falta até dos enfadonhos pré-lances e também das criticas idiotas de um torneiro mecânico um dia eleito para o mais importante cargo desta nação. Como grita o pobre coitado para lembrar que está vivo! Saudades das crises com a corrupção. O Brasil está se tornando cada vez mais chato. Sem futebol, sem corridas de cavalos e sem mais corrupção.
Aproveitei esta semana para levar a efeito um estudo que publico sua segunda parte abaixo, e que tem como objetivo provar a dominância dos Phalaris sobre as demais tribos, na manutenção das linhagens altas de alto classicismo. Pode parecer para alguns, chover no molhado. Garanto a vocês que não é, pois, mesmo dentro desta vertente vencedora, existem os afluentes que aumentam a capacidade do rio, e os que secam ou virão pequenas lagoas. para tal usei as cinco mais importantes provas de 2,400 metros do calendário europeu, pois, para mim, elas são um grande parâmetro de classe em pista de grama. Que a meu ver, ainda é nosso caso.
Recebi algumas adesões ao desabafo do Marcelo Augusto, levado a efeito ontem. Vale a pena lê-lo e refletir sobre o erro que estamos incorrendo, ao deixar de lado o craque nacional para uso reprodutivo, trazendo o importado cheiroso de grande pedigree, mas de campanha nula em seus países de origem. Coaduno da mesma forma de pensar, pois, creio que as provas de grupo e antes as consideradas provas clássicas, foram criadas como parâmetros para direcionar ao breeding-shed aqueles capazes de manter ou até melhorar as características de uma raça.
Não podemos deixar o pessimismo tomar conta, principalmente em se tratando daqueles poucos que raciocinam e sabem diferenciar o joio do trigo. temos que convence-los que se trata de uma situação passageira. mas precisaríamos da ajuda de alguns dirigentes.
Como sempre digo, o bom cavalo pode vir de qualquer lugar. Eles aparecem com mais intensidade nos centros do hemisfério norte. Concordo. Mas quantos deles temos o ensejo de poder colocar nossas mãos? Trazer o cachorro que não late e nem morde, me parece o sonho dos ladrões. Australia e Japão cresceram seus mercados com a plena utilização do bom cavalo nacional de pista. criaram suas próprias linhas. E nós?
É uma batalha árdua, mas com a certeza que se poder vislumbrar um dia a luz no final do túnel. Trazer fracassados seja em pista ou no breeeding shed, só por que possuem pedigrees sofisticados, é não querer sequer se achar o túnel. Na verdade é querer casar sua filha com Caligula, Nero, Stalin ou Lula e achar que seus netos serão crianças esplêndidas, sem os vícios e defeitos de seus pais.
Aproveitemos esta quarentena para revermos nossas crenças. estamos ainda infelizmente no pais que alguém tem que ganhar. mas o que faremos se aqueles que criamos provem incapacidade de ganhar lá fora? Sem exportação, não a chance de sobrevivência em nossa atividade.
