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domingo, 24 de maio de 2020

BELAIR STUD - SEGUNDA PARTE

LA FLAMBEE
La Flambee (1912) era uma filha da ganhadora do Prix Diane, Vermeille e Royal Oak, Medeah. Ainda na França ela veio dar cria em 1917 a potranca La Ramblee (Sir Gallahad III), mãe do ganhador do Newmarket Stakes, The Scout (1927) por Sir Gallahad III e de La Rambla, que veio a ser avó do ganhador do Dewhurst Stakes e do St. James Palace Stakes, Turco e do ganhador do Irish St. Leger e segundo colocado no Derby Irlandês, Brown Rover. Em 1918 La Flambee voltou a produzir uma potranca desta feita por Durbar II, batizada com o nome de Flambette. Trazida para os Eua, aos 2 anos ela veio a ganhar dois de seus dez compromissos sem impressionar, bem a feitio da maioria dos grandes corredores do Belair Stud. Todavia, aos três, transformou-se numa das mais instigantes corredoras da temporada, vencendo o Coaching Club American Oaks e o Latonia Oaks.

Flambette (1918), teve como primeiro produto a Flambino (1918), ganhadora do Gazelle Stakes e posteriormente tprnpi-se a mãe do tríplice coroado Omaha e do ganhador da Ascot Gold Cup & Champion Stakes, Flares. O quarto produto de Flambette tambem por Wrack foi Flaming (1927) um bom ganhador de nove carreiras e alguns "Stakes" menores e o seu sétimo produto Cycle (1931) por Sickle, ganhou 23 carreiras inclusive o Paumonock Hcp, desenvolvendo-se a seguir num útil reprodutor. Outrossim, a grande contribuição de Flambette, em meu parecer, foi a de ter mantido vivo até hoje o veio de La Flambee no cenário clássico norteamericano. De sua já citada filha Flambino, além de Omaha e Flares, igualmente descendem os Grade/Group 1 winners, Gallorette (1942), Phalanx (1944), Nadir (1955), Decidely (1959), White Gloves (1963), Bold Fascinator (1968), Northern Baby (1976), Pine Circle (1981), Folk Art (1982) Danzig Connection (1983), Minstrella (1984), Success express (1985), Charlie Barley (1986), Local Talent (1986), Devil's Orchid (1987), Mashaallah (1988), Lehmi Go (1988), Market Booster (1989), Make of Esteem (1993), Air Express (1994), a "Champion Sprinter" What a Summer (1973) e o grande reprodutor na Argentina, Dancing Moss (1964).

Em 1922 La Flambee veio a produzir por Wrack o seu terceiro produto Vocano, um ganhador de 6 carreiras e foram necessários cinco anos, para que ela viesse a produzir seu proximo produto, o terceiro colocado no Kentucky Derby, Ned O. por Campfire.

Os três últimos produtos de La Flambee foram as potrancas La Gallienne (1928) por Sir Gallahad III, La Nedotte (1929) e Mergel (1930) ambas por General Lee. Nenhum dos quais tiveram a menor influência nos destinos do Belair Stud ou mesmo dos domínios do mesmo.

MARGUERITE
Em Janeiro de 1913 James R. Keene e seu "adviser" Major Foxhall Daingerfield vieram a falecer com dois dias de diferença e então o "dispersal" de todo o seu acervo hípico foi levado a efeito. Era o final do império do Castleton Stud. Sua viuva, então a única herdeira deste acervo, colocou a venda, trinta e uma éguas de cria, sete produtos já nascidos e nada menos que nove garanhões; Voter, Ben Brush, Delhi, Peter Pan, Colin, Celt, Sweep, Ultimus e Hippodrome. Foi sem duvida alguma o "plus" do mercado e Arthur B. Hancock adquiriu a Celt por $20,000.

Dentro do programa instituído por Hancock, toda a sua produção era apresentada em venda e seu amigo e "partner" William Woodward, Sr. em 1921 se enamorou de uma potranca filha deste mesmo Celt na não ganhadora Fairy Ray pelo inexpressivo Radium. Levando-se em consideração os altos padrões de seleção erigidos por Woodward, não dá para se entender o porque de sua escolha e Marguerite, descolocou-se aos dois anos em sua única saída as pistas, sendo a seguir retirada das mesmas.

Desta aparente inexpressiva aquisição acabou nascendo uma das fundadoras do império Belair. Como Deus, ele escreveu certo por linhas tortas… Seu primeiro produto, por outro dos reprodutores de Arthur B. Hancock Wrack, foi Petee-Wrack (1925) e na opinião de muitos, não passava de um grande cavalo de handicap. Vencedor a seu tempo de 12 carreiras em 48 saídas, aos três anos, ele veio a vencer o Travers Stakes de Saratoga, aos quatro anos um total de cinco handicaps, com especial alusão a milha do Metropolitan Hcp. e finalmente aos cinco anos o Suburban Hcp. 

Anastasia (1926), uma também filha de Wrack, foi o segundo produto de Marguerite. Ela não conseguiu ganhar nas oito oportunidades que saiu as pistas e não teve consequências maiores posteriormente quando levada a reprodução.

Os sete restantes produtos de Marguerite foram pelo recém importado Sir Gallahad III. O primeiro deles foi o tríplice coroado Gallant Fox (1927), um ganhador de 11 de seus 17 compromissos, objeto de um capitulo quue será apresentado a seguir. Na sequência, vieram duas fêmeas, a não ganhadora em cinco saídas Marigal (1932) e a segunda colocada no Pimlico Oaks, Lucky Pledge (1934). Marigal iria a produzir no Belair Stud em seu cruzamento com Isolater II, ao ganhador do King George VI & Queen Elizabeth Stakes Lone Eagle (1946). 

Em 1935, viria a nascer Fighting Fox que ganhou nove de seus 35 compromissos, com especial destaque para o Wood Memorial Stakes, se transformando a seguir num reprodutor bem acima da média. 

No ano seguinte Marguerite viria a produzir Foxbrough (1936) ganhador na Inglaterra do Middle Park Stakes. E nos anos de 1938 e 1939, nasceram seus dois últimos, ambas fêmeas  e que não conseguiram correr, Marguery e Marasquino. Os veios destas ultimas, mantem-se vivos até os dias de hoje em termos clássicos, porém, Marguery é na realidade a lídima mensageira desta régia ramagem. Dela descendem os "Grade/Group 1 winners" Handsome Boy (1963), Life's Hope (1973), Trillion (1974), Tryptychy (1982), Treble (1988), Generous (1988), Race the Wild Wind (1989) e Tamarisk (1995).