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segunda-feira, 25 de maio de 2020

BOM DIA DE UM AQUARENTENADO...

Sou um "aquarentenado"... talvez seja um novo termo a ser anexado aos dicionários da língua portuguesa.

Sinto saudades de meu Rio de Janeiro. De rever amigos, de tomar água de coco na praia, de jantar no alto Leblon, de ver o meu Flamengo, desfilar no meu Salgueiro, domingo na Gávea, e ir ao Arpoardor ver o por do sol que sempre marcou a minha juventude. Coisas que me pareciam bastante normais e hoje, pelo menos para mim, soam como essenciais. Pois é, momentaneamente estou proibido de fazê-lo e isto destrói com aquilo que mais prezo. O prazer de viver.

Nunca me lembro de ter vivido antes, um momento como este. Um momento no qual na verdade não se vive, no máximo, sobrevive-se. Que faço? Vejo filmes que já vi, leio livros que não li e observo com atenção, coisas que sempre existiram a minha volta, mas que teimavam em passar desapercebido. Converso com amigos por telefone, analiso opiniões de gente que desconheço via redes sociais e tenho apenas uma companhia, no dia a dia, a que sempre tive nestes últimos 41 anos e nunca dei a devida atenção que hoje dou.

São verdadeiramente tempos outros, onde o minuto passou a ter mais significado, assim como o sol e o ar que se respira. Mudei de hábitos, lavo as mãos de forma metódica duas a três vezes por hora, evito a cruzar com alguém no elevador e no deck de minha piscina,  uso luvas e mascara onde me exercito andando, mantenho uma postura de um distanciamento austero do próximo. Aquilo que o ser humano - normal evidente - mais preza, o contato, nos foi retirado. Proibido. Amaldiçoado. Passou a ser nocivo e deve ser evitado a todo custo.  E constato que os políticos continuam a roubar, os médicos a sacrificar-se, os de minha idade a morrer com mais frequência, e os tolos acreditar que nada mudará depois que a epidemia passar. E ai penso, qual seria a razão de viver?

E respondo com minha experiência pessoal que graças a Deus que tenho alguém a amar e uma atividade devo respeitar, e que agora juntamente com Cristina - a amada - me ajuda a querer ver o dia de amanhã, ainda com os olhos da esperança. Esta atividade se chama o turfe. Confesso ser complicado, tratado até com menosprezo em meu pais, mas me aquece, me desafia e acima de tudo mantém a minha esperança de que dias melhores hão de vir. Pois pior, não haverá de ser... 

No mais tenho anseios pequenos. E um deles é de ter mais um bom dia... para ver os filmes que vi, ler os livros que não li e amar a mulher com quem escolhi compartilhar o que me resta de sobrevivência neste planeta complicado chamado Terra.

Um bom dia para todos...