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quarta-feira, 27 de maio de 2020

PONTO CEGO: UM INCENTIVO A CRIAÇÃO NACIONAL

Houveram nesta semana dois resultados bastante animadores em relação ao futuro da criação brasileira. 

Depois de uma estréia nada convincente do potro Ivar - que estava irreconhecível na forma de se apresentar - a brasileira Indochine emplacou - perdão pelo uso da má palavra - com Manduro, um ganhador de grupo na Alemanha e logo a seguir foi a vez de Jolie Olimpica, ela própria, ganhar o Monrovia Stakes (Gr.2) em Santa Anita. Dois resultados alvissareiros. Nos dois continentes de maior potencia de disputas.

Lembro aos menos avisados que Keeper ofthe Star, que a bateu - em sua única derrota - no Buena Vista Handicap (Gr.2), na mesma tarde-noite de Santa Anita, ganhou de forma enfática o Gamely Handicap (Gr.1). O que determina que estas duas potrancas são indubitavelmente o que há de melhor pelo reino da California.

Existe incentivo maior para o criador e proprietário brasileiros do que vitórias como estas? O sangue da uruguaia Monyagua - mãe de Immensity - corre nas veias de Indochine, provando uma vez mais que linha baixa, é linha baixa, independentemente do pai que possa intervir, no caso, um de pouca ou nenhuma valia. Afinal o que se esperaria, a principio de uma junção de Manduro com Special Nash? Normalmente um desastre. Logo acho que foi Monyagua que deu o ar da graça.



Jolie Olímpica foi o elemento brasileiro que mais me chamou a atenção nestes últimos anos em pistas brasileiras. Deixei isto claro, em mais de uma oportunidade. E mais uma vez fica confirmado que ter cavalos nascidos no Brasil com Mandella, é um plus do qual não deveríamos abrir mão. Já disse isto também aqui em uma infinidade de vezes. Ele, de alguma forma, pegou a mão e sabe como explorar nossas virtudes.

Estamos passando por um momento difícil. Sei que investir no turfe nos tempos que estamos vivendo, é até pedir demais. Todavia, existe um túnel, e uma luz no fundo do mesmo, que estas duas éguas brasileiras demonstraram de maneira inequívoca, existir. Ambas são ganhadoras de graduação máxima em nosso pais, que prova que quando há classe, ela poderá ser transmissível. Logo, porque não acreditar que possa acontecer este mesmo processo em nosso setor reprodutivo, com garanhões nacionais?





As vendas de potros estão na esquina. Não deveríamos esmorecer e deixar que o ferro esfrie. Halston e Cash do Jaguarete, em Hong Kong provaram seu real valor. Agora Jolie Olimpica. E mesmo com poucas éguas de cria exportadas para a Europa, os resultados aparecem. Defendo aqui, e quem me lê assiduamente sabe, que o cavalo brasileiro não deve a nenhum outro. Peca em genética, contudo, quando ela de alguma forma funciona,  podemos luzir onde for. 

Torceremos que as vendas - sejam elas virtuais ou presenciais - sejam bem sucedidas, pois, nossos criadores, merecem.