Não existe em minha cabeça, nenhum resquício de dúvida, que o futebol brasileiro não será mais o mesmo, depois do sucesso que foi a primeira transmissão televisiva explorada pelo próprio clube. O Bolsonaro deu a sua "colaboraçãozinha" e o Flamengo completou o serviço. O reinado da rede Globo, em termos futebolísticos, ruiu. Ou ela senta para conversar ou vai morrer como Greta Garbo, um dia no Irajá.
Criamos um monstro. Demos poder absoluto a Globo, não só por sua reconhecida qualidade de protocolos, mas também pela ruindade de suas competidoras. E agora temos que lidar com este problema. Monopólios não são fáceis de serem destruídos.
Mas tem gente que se rebela e demonstra sua insatisfação. Primeiro foi o Atletico Paranaense, depois o Flamengo, e quem sabe outros times virão e com eles Copas do Mundo e torneios internacionais. Uma verdadeira mudança no cenário mundial. Quem ganha com isto? O próprio futebol.
Não seria a hora de nosso turfe fazer exatamente o mesmo?
O que seria necessário? Primeiro acreditar em si mesmo. Segundo, procurar as fontes que poderiam embarcar financeiramente na empreitada. E terceiro rodear-se não apenas de bem intencionados, mas de profissionais que conheçam bem a situação.
Ninguém nasce sabendo. Até o japonês necessita de mais de um ano para aprender a própria língua. Industrias nascem as vezes de uma idéia e se tornam obsessão na mente de poucos. os afortunados que traçam seus próprios destinos. Poucos, todavia que realmente valem a pena.
Temos que trazer a mídia de massa para o seio de nossa atividade. Criar situações como o Tierce, que pode ser jogado em qualquer cantinho comercial. No dia a dia. Aquele dinheirinho pintadinho, mas que fortalece o lema que da união, nasce a força. Nossos hipódromos deveriam tornar-se cassinos. Triplicariamos o número de empregos. O que teríamos a perder?
Sei que haverão pressões talvez de bancadas evangélicas e de detentores do poder hoje de explorar as outras diversas formar de apostas. Mas não existe sucesso, sem suar a camisa. E confesso que estou de saco cheio de ouvir a mesma ladainha de sempre. Isto não vai dar certo. Como se nem tentado foi?
Estamos caindo pelas tabelas. Eternamente apontando o dedo para culpados e esquecendo, como sempre, do princípio básico que rege o desenvolvimento do mundo: soluções.
Não tenho a capacidade de te-las e muito menos de desenvolve-las. mas alguém terá. Achemos este alguém. Temos que nos nutrir de nosso Posto Ipiranga.
NEM QUE PARA ISTO
TEREMOS QUE NOS SENTAR
COM O POSTO YPIRANGA
DO BOLSONARO