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sábado, 18 de julho de 2020

PONTO CEGO: QUEM CRIA CORVOS...

Perguntaram, porque tenho uma tendencia a criar nomes, para certas funções que capto dentro de um pedigree. Confesso que surpreendi-me não só com a pergunta, como também mais ainda por isto ter vindo a chamar a atenção de alguém. Confesso que eu mesmo não tinha atentado para o fato. Logo, explico-me.

Sempre fui partidário de dar nomes aos bois. Quando não se tem um nome, nomeia-se. E se o nome não emplacar, muda-se o referido nome.

Nesta pandemia, que fomos obrigados a  viver, vários nomes dominaram no dia a dia. Nomes como contraditório, tribalismo, gabinete do ódio, polarização, impeachment, fascismo, lockdawn, genocídio, consequencialismo, corporativismo, cultura do cancelamento, progressivista, bolsolavismo,  fake news, e tantos outros... Seriam eles, produto da época? Não sei, mas estes são alguns que colaram e a partir de então fazem parte do glossário nacional.

Quem me perguntou, está coberto de razão. Eu mesmo de vez em quando crio o meus nomes, tipo binômio mágico, tripé mágico,  estruturas genéticas, e outros que certamente estou esquecendo. Sei que são pouco inventivos, mas preciso deles como forma de tentar expressar aquilo que estou pensando. Eles são produtos de minhas necessidades. E como disse antes, uns colam outros não. Uns podem ser bem aplicados, outros certamente não.

Criar um movimento natural baseado numa ação artificial, como a grama sintética, é uma forma de se tentar dobrar o inimigo. Da mesma forma que ilações e fake news, criam oportunidades de deduções as mais variadas possíveis. São exatamente estes engodos, que tento evitar, dando nomes a meus bois. Eles simplesmente tentam fixar na minha mente, o que aquilo representa. Nada há de inventivo no processo e muito menos tenta ser uma tentativa de me sentir superior a quem quer que seja. Guardo aquela velha máxima de quem cria corvos um dia poderá ter seus olhos devorados...

São apenas nomes. O meu é Renato, como poderia ser Bred ou Arsènio. Mas a observação do leitor suscitou em mim, uma reflexão sobre esta minha tendência. E, de alguma forma, assustou-me. Assustou-me pois, não tenho a menor vocação para criar teorias e tenho plena certeza de minha natural incapacidade de criar algo que ainda não foi criado por quem quer que seja. Apenas pesquiso, e apresento uma análise do que considero importante, em possíveis descobertas. Deixo o astro-turfe (grama artificial) para aqueles mais inventivos.

Se os nomes que crio, um dia colarão, ótimo, terei certeza que em algo influenciei positivamente. Se não, fatalmente se perderão, como muita coisa se perde, na poeira do destino.