Não há dúvidas que o turfe está bombando em quase todos os pontos do universo. Cada dia mais adeptos, mais jogo e mais emoção. Sim existe uma atividade fora de nossas fronteiras que fervilha esta é o turfe. Principalmente no hemisfério norte.
Infelizmente as coisas parecem não estar acontecendo com a mesma intensidade em nosso hemisfério, à exceção de Australia, Africa do Sul, Chile e guardadas as devidas proporções no Uruguai. Na Argentina, que sempre foi o carro chefe da atividade em nosso continente, um momento de crise e no Brasil, a mesma coisa de sempre. Somos a eternas moscas de padaria...
Mas a estréia deste domingo (HOJE) de Royal Chip em Delmar numa prova de graduação 2, cria em não uma esperança. Ele, Ivar e hoje num patamar mais alto, Joia Olimpica, parecem ser as nossas maiores chances de renascimento. Halton e Cash do Jaguarete, fazem parte de um outro mercado. Um mercado que castra, muda o nome dos cavalos e os condena ao ostracismo. Financeiramente é valido. Em termos de futuro, não é absolutamente nada.
Infelizmente no Brasil, vivemos um momento que não podemos de dar-se ao luxo de recusar propostas, venham elas de onde vierem, pois, a idéia única de sobrevivência, parecer ser se tirar o cavalo de exportação. Não há outra alternativa. E não culpem o covid-19, pois, esta anomalia vem de antes da pandemia. Lembro, que houve um tempo que levávamos nossos próprios cavalos e foi desta forma que construímos nosso nome, principalmente nos Estados Unidos, que querendo ou não, é nosso maior mercado comprador.
Vamos torcer daqui a algumas horas, para as coisas irem bem para Royal Ship e neste interim, acompanhem conosco pela manha as quatro provas de grupo que serão disputadas em Deauville, algumas delas decisivas para o fim de semana do Arco.
E que todos nós tenhamos todos um bom domingo, principalmente o Flamengo...