Não, eu diria ser a informação.
Quem a detém, domina o mercado do qual participa. Pois, acima de tudo ela nos leva ao conhecimento. Por isto as redes sociais naufragaram com a mídia e os ilustres colunistas, antigos formadores de opiniões, que perderam o rumo de suas existências. De Deuses do Olimpo passaram posição de meros opinares.
Posso falar assim, por me considerar um colunista. Apenas que tenho a nítida certeza que não formo opinião alguma. Apenas alimento o meu mercado de informações que cada um usa conforme as suas necessidades. Se as usam de forma certa ou inadequada, não compete a mim, determinar. Fomento minhas idéias trazendo meu trabalho para aqueles que contratam meus serviços. Se acerto continuo. Se erro, repagino.
Acho que já disse, e se não disse direi, que sou contrário a espiral do silêncio. Aquela que cala, e consente. O silêncio da verdade fomenta o brado da mentira. Vó Adelina sempre dizia, que se uma cobra entrar a noite em seu quarto e você ainda estiver acordado, não espere que ela vá ficar quietinha ali no seu canto. Levanta e pisa na cabeça dela. Pode parecer brutal, mas na verdade é bastante espiritual.
Eu acho que a coisa mais importante em um cavalo de corrida é o seu compromisso com a vitória. Ele pode não ter a habilidade para tal, mas se tentar, para mim é um ponto mais do que positivo. Por isso quando seleciono inéditos, procuro cavalos cujo desenho me faz crer que ele tem o equilíbrio para exercer a sua função básica, que é correr. Fique claro que desenho, em um cavalo de corrida, é como nos carros. Coloque um motor de uma Ferrari, em uma Ferrari e em uma kombi e veja quem consegue fazer a primeira curva com pé em baixo.
O motor é o pedigree. Uma Ferrari com motor de Kombi, também não resolve o seu problema.