Infelizmente muito de nossos profissionais vivem toda uma vida enfurnados em seus domínios. O seu barn, o seu centro de treinamento. E por isto, muitos deles não desenvolvem sua capacidade de observação e principalmente de comparação. E a noção máxima que conseguem em função do conhecimento de um pedigree, e ter visto certos animais correrem.
Nações tem seus pedigrees. Estes são erigidos e assim civilizações moldadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, os pioneiros fundadores das 13 colônias vieram com suas famílias e estabeleceram-se em pé de igualdade para criar uma nova nação. Nunca houve um rei ou um ditador. Desde o inicio criou-se o senso de igualdade que Rousseau chamava de contrato social. Nós aos contrário tivemos ao longo de nossa história, Monarcas, Imperadores, caciques eleitorais, e até ditadores. Fomos formado por capitanias hereditárias, onde havia um gestor escolhido pela corte portuguesa e um bando de súbditos. Assim sendo, um pais nasceu sob o conceito de liberdade e igualdade. Enquanto no nosso, sob a sombra da obediência e da tentava diária de levar vantagem sempre que houvesse uma.
O brasileiro provou ter a alma da mulher de malandro que apanha todas a manhã mas o recebe de volta toda noite. O brasileiro é roubado descaradamente anos a fio é quer os ladrões de volta a todo custo.
E já que falamos de ladões, alguém disse que a oportunidade faz o ladrão. Eu acho que o ladrão nasce feito, ele apenas é capaz de visualizar com mais rapidez que os outros, a oportunidade do lucro imediato e fácil.
Quem não reconhece nos pedigrees suas funções e opções e se sente apto a selecionar, por achar que conhece fisico, age qual um ladrão que reconhece uma oportunidade. Não será capaz de ver as qualidades de um cavalo, apenas distinguir seus defeitos ou a falta dos mesmos. E com estas poucas armas vai a guerra a espera da glória.
Num pais em que alguém tem que ganhar, é válido se aceitar outro conceito, o de que alguém há também de acertar. De vez em quando...
