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Infelizmente o Brasil está infestado destes personagens. E o turfe mais ainda. Mas na realidade, não quero ser polêmico. Quero sim que quem não sabe se cale, escute e quem sabe aprenda e quem sabe, ou pensa que sabe, emita sua opinião. Opinião é algo pessoal, que pode estar certa ou errada. Não importa, é uma opinião. Infelizmente no Brasil, os que menos sabem são os que mais emitem opiniões.
Nelson Rodrigues vaticinou há mais de 40 anos que "os idiotas iriam tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas sim pela quantidade. Eles são muitos." e agora com o evento das redes sociais, eles caíram na buraqueira!
Existem redes sociais elaboradas para turfístas. Não participo de nenhuma. Pois, quem quiser saber a minha opinião, que entre no blog e leia. Nada escondo. Digo o que me vem a mente, pois, como já disse em diversas oportunidades, não tenho compromisso com erro. Erro e repagino. Outrossim, amigos que gostam de participar, de vez em quando me repassam pensamentos e opiniões de pessoas que parecem habitar o planeta da realidade paralela. Um destes amigos, diz, delas participar, pois, não existem mais bons humoristas. O Jô, está aposentado. O Chico morreu. O José de Vasconcellos e o Golias já se foram há muitos anos. Logo, ele se diverte com as atrocidades verbais disparadas por verdadeiros lunáticos. Não deixa de ser uma forma de diversão.
Eu por exemplo quando quero dar umas risadas, procuro na internet as últimas falas da Dilma. Confesso que em enumeras vezes custo a entender, pois, não há um raciocínio lógico nas mesmas, mas quando uno os pontos, me esborracho de tanto rir.
Defendo idéias. Num pais sem muitas idéias. E num turfe que tem idéias só que as mais estapafúrdias possíveis. Estaria batendo-me contra um muro? Provavelmente. Mas não me importo, pois, até o muro das lamentações tem uma finalidade. No turfe é limitar seu crescimento, logo cabe a mim, tentar incutir nas pessoas uma forma de escala-lo.
O turfe está bombando no mundo inteiro e mesmo aqui na América do Sul, continua forte no Uruguay e no Chile. Pasmem, até na Venezuela, onde a situação é caótica ele continua existindo. Então pergunto, porque no Brasil ele parece encravado na terra? Por causa do número excessivo de turfístas que teimam em habitar a realidade paralela.
Falo em famílias de linhas maternas e sou acusado de preciosismo. Apelo para estruturas genéticas, é sou visto como o professor Pardal. Atento para fugirmos das tribos em extinção, e sou visto como um genocida. E o que mais me surpreende, que são justamente aqueles que assim o pensam, que nenhuma solução trazem para uma discussão. No máximo se referem a sorte ou a destino.
Desta forma, em outro detalhe concordo com o Nelson Rodrigues quando dizia: "que invejava a burrice por ela ser eterna."
