Os debates políticos entre em esquerda e direita, que na mídia convencional tende a balança, para a esfera e nas redes sociais para a direita. No teti a teti de debatedores a direita ganha pelo simples fato da esquerda não ter necessitado debater por décadas.
Mas se a gente levar em consideração a qualidade dos mesmos, este resultado se daria de qualquer forma. Guilhermo Fiuza, Rodrigo Constantino, Caio Copola, Alexandre Garcia, Augusto Nunes, José Maria Trindade e Luís Ernesto Lacombe, são sete homens com um só destino: preservar a democracia.
Não temos no turfe sete vozes incisivas que realmente possam fazer a diferença. Porque nossa imprensa dizimou-se com o abandono que a mídia decretou para com a nossa atividade. Como isto veio a acontecer? Não me recordo. Mas algo houve.
O Marcelo Augusto levanta sempre as páginas antigas do Estadão, que chegou a ter na época áurea do nosso turfe, duas paginas completas. E verdadeiras jóias da época são desenterradas. Perdemos nosso passado. Como restabelece-lo. Seria importante a meu ver, se tentar ressuscitar este passado- Revistas como Turf e Fomento, Hippus e o Coruja, deveriam ser resgatadas, De onde? Não sei. Mas em algum lugar elas devem estar. Não acredito que tenham evaporado ou mesmo destruídas.
Da mesma forma que acredito que ABCPCC deveria construir uma linha de ação para levantar nosso passado nas pistas. Quem seria capaz de montar a campanha de Albatroz ou Garbosa Bruleur. Muito foi feito em forma retroativa, diga-se de passagem, pela ABCPCC, levantando-se até o inicio dos anos 70. Para trás, não creio que algo tenha sido feito. Isto é o cumulo. Impossível sequer de imaginar.
Outro dia enunciei que o sucesso de Jolie Olimpica e Halston, dois dos três elementos brasileiros de maior sucesso fora de nosso hemisfério, devia-se em muito as importações de suas avós, China Express e Londrina que no Brasil aportaram ainda como potrancas. E ai, ao levantar o pedigree de Cash do Jaguarete, o terceiro em minha opinião, vê-se que ele vem de quatro éguas brasileiras, sendo a quarta a excepcional Eloquencia, que vi correr. Logo não se trata de um passado tão remoto. Pois bem filha de uma britânica, a tordilha foi possivelmente a líder de sua geração e não consegui levantar sua campanha completa. Imbreed em Malva, a filha de Prosper foi algo a se destacar, só que não pude destacar, pois, seus dados devem estar enfurnados em uma caixa do arquivo morto de nossa associação. Temos que resgatar o que for possível, preferencialmente desde o pós-guerra.
Consigamos um patrocinador para levar adiante esta pesquisa. Um turfe sem passado nunca se firmará no futuro.
Como fazer? Contratando gente. Como se arrumar o dinheiro? Patrocício. Quem patrocinaria? Talvez fábricas de ração, laboratórios, sei lá quem. Não é minha responsabilidade armar o coreto. Sim me aproveitar dele, quando estiver montado.
Senhores não há futuro, sem um passado reconhecido. Envergonho-me de não poder suprir a aqueles que me perguntam quem era este ou aquele. É ridículo, os dados que temos a nosso dispor. Espero apenas que com o fenômeno das redes, alguém leia p que escrevi daqui a 50 anos e modifique as coisas.
TOK, TOK, TOK ! ANYBODY HOME?
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!