Este fim de semana, um castrado que custou US$7,000 nas vendas de Keeneland, ganhou uma prova de grupo em Delmar. Seu nome, Weston. Pois bem, reparem que em seu pedigree ele carrega nada menos que sete linhas de Northern Dancer, por seis distintos mensageiros. E o mais incrível de tudo, todos machos. O que demonstra a influência que esta tribo exerce nos dias de hoje.
Custar pouco e ganhar muito não é novidade. Da Hoss custou US$6,000 e ganhou duas Breeders Cup. O que me causa topar é que Da Hoss, tinha três linebreeds que na hora não dei a bola devida, mas que podem tê-lo influenciado. O primeiro em St. Simon, com15 linhas, sendo sete por diferentes mensageiros, sendo quatro machos e três fêmeas. O segundo por Phalaris com 13 segmentos, advindos de sete distintos mensageiros, seis dos quais machos e uma fêmea. e o terceiro de também igual significância em Teddy, por intermédio de 12 vertentes, determinadas por oito diferentes mensageiros, divididos em quatro machos e quatro fêmeas. Qual funcionou? Ou se a combinação de dois ou três deles, não posso precisar, o que sei é que funcionou.
Este fenômeno de concentrações, evidentemente aconteceu com St. Simon, no inicio do século passado, o que me impele a pensar que poderá acontecer daqui a algumas décadas em relação a Northern Dancer. Logo, aqueles adeptos de pedigrees abertos, não devem temer esta concentração genética que certos chefes de raça estão assumindo em nossos pedigrees. Devem sim, respeita-las e a partir dai, se concentrar nas imensas possibilidades que se abrem na confecção de bases, solidificadas pelos linebreeds.
REPAREM NOS LINEBREED EM HYPERION E NEARCO QUE SPACE BLUES TRÁS EM SEU PEDIGREE