Entendo e compartilho da sua frustração vendo um Grande Prêmio Brasil e um Roberto e Nelson Grimaldi Seabra com apenas nove competidores cada um. Torço para que seja somente um reflexo desse ano atípico que vivemos. No entanto, para responder a sua pergunta inicial eu diria que vale a pena sair de casa para ver o cavalo do Haras Doce Vale, batizado com o simpático nome de Pimper’s Paradise, ótima música do Bob Marley. Ele decepcionou ao perder na preparatória para o Olympic Impact, mas se pegar uma raia mais leve no domingo eu confio em sua vitória.
Quanto ao páreo das fêmeas, vou torcer para a defensora do Haras Clark Leite: Queen of Rio. O turfe é uma atividade que faz a gente se sentir velho e eu me lembro perfeitamente de ter conhecido a mãe da Queen of Rio em 2009, uma potranca que possuía uma expressão incrível e foi batizada pelos Fragoso Pires de Jet Queen. Ainda com um ano de idade, recordo como se fosse ontem o Zequinha e o pai dele elogiando os atributos da Jet Queen com a confiança de quem sabe que possui algo especial em suas mãos. Por pouco a Jet Queen não venceu o Roberto e Nelson Grimaldi Seabra envergando as cores históricas do Haras Santa Ana do Rio Grande e por esse motivo eu espero que a sua filha vença essa prova nesse final de semana que se aproxima e vingue a derrota da mãe.
Renato, brasileiros que somos, festival do Grande Prêmio Brasil é sempre um momento único. Não tem como deixar de assistir.
Um grande abraço,
Gabriel Leme