O Covid-19 é um pé no saco. Outrossim pode ser enfrentado de uma maneira menos sacal que a gripe espanhola do inicio do século passado, pela simples existência de três elementos de comunicação: o telefone, a televisão e a internet. Imaginem, enfrentar este longo período de lockdawn, tendo que olhar apenas para o teto!
A comunicação fez toda a diferença. Foi o elemento diferencial. Ela manteve o mundo em contacto conosco. Nos entrerteu nas horas mais complicadas e nos manteve informados das medidas que estavam sendo tomadas.. Volto a concita-los, imaginem o mundo trancado em casa sem a Netflix, por exemplo. Haveria um suicídio em massa.
Hoje, aqueles que como eu, acompanham o turfe, tem acesso ao que acontece nos quatro cantos do mundo. Sim o mundo é redondo, mais ainda tem quatro cantos. E não é necessário mais se toma conhecimento do que está acontecendo dias depois do fato ocorrido.
Pois bem, sábado estava assistindo carreiras, que da madrugada aos meio dia, oscilaram do Japão, Austrália, África do Sul e Europa, quando resolvi tentar galgar outros mercados e com as provas dos Estados Unidos conectadas, consegui ter acesso ao Peru. E lá pude assistir a duas provas de graduação 3, os clássicos Juan Margot Rosuello e o Associacion de Propietarios de cavalos de carreira do Peru. Na segunda, algo me chamou bastante atenção. Um. cavalo norte-americano o ganhou.
Não que não seja constante os cavalos norte-americanos ganharem no Peru. E mais do que usual, pois, naquele centro, cria-se pouco e compra-se muito no mercado norte-americano e a proximidade bem como sua localização no hemisfério, facilitam em muito o intercâmbio.
Will Take Charge (fotos de abertura e acima), foi um cavalo de primeira linha em pista. Criado em purpura, já que tanto seu pai Unbridled´s Song quanto sua mãe Take Charge Lady, foram corredores graduados na mais alta escala e transmissores, ambos de classe. E ele próprio além de também o ser, pelo menos em pista, veio a ganhar quase US$4,000,000 em prêmios. Todavia, mesmo sendo aproveitado reprodutivamente num dos principais haras de Lexington, foi incapaz de gerar um ganhador de grupo sequer e passou a ser má palavra no mercado. E olha que fisicamente seus produtos agradavam.
Esta desmamada que se segue, foi uma potranca da qual fui lance perdedor em Keeneland. Graças ao bom Deus, pois, em pista como a quase totalidade de seus irmãos, pouca qualidade provou vir a ter.
Este é um dilema difícil de ser resolvido. O reprodutor que transmite um fisico bom, é prepotente e ao mesmo tempo tem pequena capacidade de transmissão de classe. E você só descobre isto, já com duas gerações fracassadas em pista, três por correr e uma na barriga. Pois se fiou nas qualidade físicas dos produtos.
Porém, seu filho Esidio, uma quatro anos, alazão como ele, além de ter vencido o Associacion de Proprietários, vinha já de ter ganho uma prova de graduação máxima no areião de Monterrico. Uma andorinha não faz um verão, dizia vó Adelina, e realmente no turfe que milito, uma vez pode ser sorte, duas coincidência e só a partir de três, que as coisas passam a ter crédito, muito mais tem que ser feito para que coisas sejam provadas. E o pedigree de Esidio, tem uma estrutura genética difícil de ser ignorada. E quase impossível de ser repetida na América do Sul.