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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PONTO CEGO: O MODISMO QUE NOS LEVA AO DESASTRE

Tenho muito receio da moda. Aquilo que aparece de repente e todos adotam como algo notável e de uma hora para outra desaparece. Vejam o caso do Lula. Antes de ser abarroado com a série de processos que o levaram a prisão, tinha convites para palestras em países subdesenvolvidos pagas a preço de ouro por empreiteiras brasileiras  Depois de preso e solto, não o vejo ser convidado para uma palestra sequer, nem que seja no Irajá. Ou ele saiu de moda, ou estas palestras foram fantasmas... 

Muitos reprodutores gozam deste mesmo fenômeno. Entram em um mercado cobertos por interesses, e depois de algum tempo são expulsos do mesmo, e passam a figurar off-broadway. Queimam o filme.

Acompanhei no Brasil números casos dos quais me recordo ainda de alguns. Como por exemplo Last Light, um Round Table ganhador de grupo 2 na Irlanda, que aqui chegou e foi abraçado por muitos. Inclusive importantes criadores. Resultado? Teve aqui 155 produtos registrados em 10 gerações e foi incapaz de gerar um ganhador clássico sequer. Nem de grupo nem de listed race, e nem uma prova especial. Um verdadeiro desastre, ou um eletricista, como alguns o taxariam.

Querem outro exemplo? Mo Bay, um ganhador de grupo 3 nos Estados Unidos, trazido para o Posto de Monta de São Paulo e apoiado pelos principais criadores paulistas, mas que na verdade com 12 gerações teve 198 produtos registrados e apenas um ganhador, a potranca Opportunity, heroína daquele "classicozinho" de inicio de temporada para os dois anos, o Roberto Alves de Almeida.

Agora pior do que isto, é quando aparece alguém, que chega badaladíssimo e já na primeira geração produz um elemento de exceção, que faz que todos passem a cair de cabeça, e nada mais produz. É o caso, do igualmente importado pelo Posto de Monta do Jockey Club de São Paulo, o britânico Honeyville. Segundo colocado no Prix Royal-Oak, ele em sua primeira geração gerou ao tríplice coroado Fitz Emilius e depois disto - mesmo tendo 20 gerações e um total de 296 produtos registrados - foi incapaz de gerar sequer um ganhador de prova especial. Eu diria ser o desastre dos desastres!

Fico pensando como pode se errar tanto?

Se colocarmos numa lista, todos os reprodutores levados a nossa reprodução - 90% deles importados - que tiveram mais de 100 produtos seus registrados e foram incapazes de vir a gerar pelo menos três individuais ganhadores de grupo, ao final teremos um livro. Pesado e de puro terror. É inacreditável o volume de porcarias que fomos capazes de levar a nossos breedig-sheds. 

Vocês se lembram de Nalanda, um filho de Nasrullah trazido pelo Mondesir, ganhador de 6 carreiras das 43 que disputou. Com as então mais importantes reprodutoras do pais, foi incapaz de gerar mais do que dois ganhadores de grupo. Um, Zaibo vencedor de outro "classicozinho" daqueles disputados no inicio da temporada para iniciantes, o Mario de Azevedo Ribeiro e uma tordilha Singa, velocista, da mesma pelagem de sua mãe, de sua avô, de sua  bisavó, de sua tataravó e a mãe desta. Logo...

Temos uma vocação para erro. Seja ela politica como turfística. Achamos que os Neros e os Caligulas, por serem de grandes famílias poderão se redimir com uma mudança de ambiente. Somos capazes de eleger por duas vezes um torneiro mecânico ao cargo mais importante da nação. E esperar que tudo irá se solucionar. E ainda por cima somos capazes de nos surpreender, qual virgens puras, quando este, começa a bater a carteira de todos...

Penso, que já é hora de iniciarmos um processo mais racional. Tanto na politica quanto no turfe. Não podemos dar tanta sopa para o azar e depois culpar a sorte, quando as coisas começarem a degringolar. Já provamos poder criar o grande cavalo a nível internacional. Logo, se melhorarmos um pouco o nosso nível de escolhas, a tendência é colher ainda melhores resultados.

Que o modismo fique ao encargo da Louis Vitton e do Alvatore Ferragamo. Nos preocupemos com os atributos básicos.