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terça-feira, 24 de novembro de 2020

PAPO DE BOTEQUIM: O PERFIL DO REPRODUTOR QUE PODE DAR CERTO NO BRASIL


O que você faria com 15 bilhões de Reais por ano? Uma coisa é certa. Melhores coisas do que sustentar 513 deputados, 81 senadores e 11 juizes do STF. No turfe, por exemplo, em apenas um ano, simplesmente arrumaríamos a casa e daríamos dez passos a frente.

O turfe é certamente uma atividade movida a dinheiro.  Onde querer nem sempre será poder! Contudo, quando lhe falta o vil metal, é a imaginação e o conhecimento que pavimentam sua estrada. Pois, esta é ainda uma atividade em que o menor pode ganhar do maior. Pelo menos nos Estados Unidos, na Australia e no Japão. Fica claro, que cada vez se torna mais difícil acontecer na ala mais competitiva europeia: Inglaterra, Irlanda e França. Necessariamente nesta ordem, os grandes potentados tendem a sobressair. E são vários os grandes potentados.

O porque desta introdução? Pois, recentemente fui arguido do que seria para mim, o perfil ideal de um reprodutor com possibilidade reais de dar certo na criação brasileira. Vejam este levantamento e tirem as suas próprias conclusões.'

Desta forma, nós, do tamanho que somos, não podemos nos dar ao luxo de cometer erros primários, como na seleção de reprodutores. Pois, eles, levando-se em conta o número ínfimo de cavalos que criamos por ano, tem uma importância fundamental no contexto. Luto pelo reprodutor nacional, pois, tenho a mínima consciência que o que trazemos de fora, em sua grande maioria, foram atletas inferiores a alguns nacionais, que ao hemisfério norte foram, provaram sua superioridade em pista.

E quando trazemos algo que mostrou ser importante em pista, só o podemos fazer, quando estão fracassados no breeding-shed. E ai passa a ser aquela história, de se ficar o bicho come. Se correr o bicho pega.

Outrossim, conseguimos de alguma forma trazer-mos alguns cavalos que deram certo e enobreceram nossa criação. Qual era o perfil dos mesmos?

Wild Event era um Wild Again, ganhador de 10 carreiras em 22 saídas,  seis delas de grupo, sendo a sua prova de maior destaque obtida aos seis anos de idade. Logo, um cavalo de média para boa campanha numa tribo que os norte-americanos nunca consideraram fashionable.

Roi Normand era um Exclusive Native, ganhador de cinco corridas em 17 saidas as pistas, sendo apenas duas de grupo, e que coincidentemente veio a ganhar a mais importante de todas aos cinco anos de idade. Como no caso de Wild Event, numa tribo que os norte-americanos nunca consideraram fashionable. 

Put it Back (foto de abertura) é um Honour and Glory que ganhou cinco de suas sete arremetidas e que ganhou sua única carreira de grupo aos três anos. Como nos casos  de Wild Event e Roi Normand, pertencia a uma tribo que os norte-americanos nunca consideraram fashionable.

Know Heights era um Shirley Heights vitorioso em 10 de suas 17 tentativas em pista, sendo apenas uma graduada e vencida aos quatro anos de idade. Como nos casos  de Wild Event, Roi Normand e Put it Back, pertencia a uma tribo que os norte-americanos nunca consideraram fashionable,

Logo meus parcos leitores, este é o perfil do que pode vir a dar certo no Brasil. Tribos de baixo clero. Campanhas modestas mas de algum conteúdo e ganhadores a exceção de Put it Back, de suas mais importantes carreiras a partir dos quatro anos de idade. Mas um detalhe: em hipódromos de primeiro padrão. Todos os aqui citados, mais Clackson e Ghadeer, foram os outros quatro que compõem o sexteto capaz de gerar o maior número de individuais ganhadores de grupo, na era das provas de grupo, até aqui.

Pai quente, nenhum deles teve. Ghadeer seria a exceção. Tribos fashionables, muito menos. Campanhas medianamente sólidas, diria que todos as consolidaram. Mas nenhum deles participou da primeira turma e creio que a exceção de Put it Back, todos aqui chegaram inéditos.