Sempre é bom ter em suas conjeturas seus reais limites. Sejam eles fisicos ou conceituais. Para melhorar você deve partir para o conhecimento ou o treinamento fisico. E em qualquer das duas opções há de haver resiliência.
Tendo isto em mente, reservo-me ao direito que já aqui lembrei em mais de uma oportunidade, não ter uma opinião, reforçada em argumentos para com o número de batidas que um animal possa receber durante uma carreira. Durante a disputa da Melbourne Cup o jockey Kerrin McEnvoy foi flagrado em 21 oportunidades usando de seu chicote naquele que viria a ser o segundo colocado na carreira, Tiger Moth (foto de abertura). Destes 21 usos, 13 foram levados a efeito antes da marca dos 100 metros finais.
Não sei se um veterinário examinou sua montada para aferir o grau de "damage" no animal, após a carreira, porém a comissão de carreiras puniu imediatamente o profissional em $50,000 e o suspendeu por 11 reuniões. Justa ou não, a punição determina uma posição do comissariado.
Se implantarmos este processo no Brasil, como julgaríamos esta questão? Contando o numero de uso do chicote. O vigor em que o mesmo é utilizado. As opiniões de um veterinario após o exame de corpus delito? Juro que não tenho a resposta.
Sei de cavalos como Nijinsky e El Gran Senor que historicamente não aceitavam o uso do chicote, e quando o sentiram no couro se negaram a correr. Cavalo bom, precisa ser apenas alertado, mas sempre existirá aquele preguiçoso que necessita de um incentivo maior.