O Washington Post foi bastante duro com Baffert, ao compara-lo com o lado obscuro do turfe, porém usou como expediente para consubstanciar suas criticas, o fato de neste século, 74 cavalos sob a tutela do mesmo, vieram a morrer. Trata-se de um número realmente significativo. Eu mesmo que me considero um cara bem informado, não tinha noção do fato.
O Washington Post, como o New York Times, agem aqui nos Estados Unidos, politicamente como a Folha de São Paulo e o Estadão, ai no Brasil. Tomam partido e são useiros e vezeiros de criar fakes news. Mas por interesses políticos. Não creio que Baffert se enquadre neste setor. Logo, há de se aceitar as acusações - a principio - como verdadeiras e dignas de averiguações. Anos atras foi Steve Assumussem a sofrer forte pressão da mídia. Sobreviveu. Como um dia D. Wayne Lukas foi o foco da mesma. Igualmente sobreviveu. Logo, há uma forte chance de Baffert também vencer esta fase e, que vive. O que determina que no turfe norte-americano, não diferente de outras potências turfísticas, dificilmente você escapará do fel jornalístico, se obter imenso sucesso.
Mas os dados desta 74 mortes criam mais força, quando ele é apontado por esta fonte de noticias, como o treinador, entre os outros 200 em serviço na California, como o recordista de féretros.
Vale a pena, a aqueles que possam estar interessados a ler esta publicação de Gus Garcia-Roberts e Steven Rich, do dia 18 do corrente.
Para quem disse recentemente que nada era mais importante que a saude e a segurança dos atletas humanos e equinos. Parece que Baffert chutou o próprio balde.
E agora foi abandonado no processo movido pelas autoridades do turfe norte-americano, pois, seu proprietário foi eximido de culpa na questão. E onde fica o veterinário nisto tudo? Teoricamente nada pode ser dado no estado da California e creio que na grande maioria dos outros estados, que não seja ministrado por um veterinário.
Evidente que algo tem que ser feito e as autoridades locais resolveram dar um ponto final nestes possíveis abusos. A transparência e integridade da atividade deve permanecer intacta. Principalmente no mais alto patamar de provas como o Kentucky Derby, que o mundo todo passa a tomar conhecimento. E parece, que desta vez, um BASTA! foi dito em um alto e bom som.