Posso estar enganado. Não será de maneira alguma a primeira, que dirá a última vez. Vocês sabem disto. Mas acho que Ivar perdeu esta carreira no exato momento, que Atone se complicou e o brasileiro se desvencilhou dele, ainda no final da curva. Pareceu-me ainda cedo pra se dar a partida já que não se tratava de uma milha. Haviam mais 200 metros e posso quase afiançar - pelo que presenciei nos metros derradeiros - que estes duzentos o feriram na carme. Realmente maltrataram com ele.
Atone, passou de passagem. Sem luta, e posso estar errado, mas acho que foi sua primeira prova de grupo ganha. Ivar não me parece um cavalo a se entregar a luta. Ele vai ao limite de suas possibilidades. Porém, como outros, não está fadado para sorte. Como diria vó Adelina, não nasceu com o bum bum para a lua. Tudo acontece, contra ele e em momentos cruciais. Desvesilhar-se daquele que na opinião do publico apostador, era sua única difença, talvez tenha influenciado a aquilo que vi como uma precipitação. Tinha que esperar a reta e não fazer o que fez, ainda na curva. Os duzentos foram impiedosos.
Outrossim, uma segunda colocação, não me parece uma calamidade publica. Ainda mais que o ganhador dividia com ele o vice-favoritismo da carreira. Não foi aquilo que reputo uma carreira de direito. Faltoulhe acima de tudo, protagonistas. O próprio ganhador da mesma é um cavalo de momento, não como IVAR, um de constância. Espero que os responsáveis pelo RDI, tragam Ivar de volta ao Brasil, para exercer suas funções reprodutivas e esperto mais ainda que o mercado de criação brasileira atente para detalhes e siga os passos até agora dados em relação a Pampers Paradise.
Ivar é o Sunday Silence que precisamos. Está certo que é neto, e neto nunca filho, mas como elemento. diria sem pestanejar que esteve positivamente na mais alta esfera da milha gramática norte-americana, derrotando alguns cavalos que merecem pelo menos nota. E vou ainda mais longe. Não ganhou a Breeders Cup Mile de Del Mar, por obra do sorteio de balizas.