Num cômputo geral, as pessoas preferem o filé mignon a coxinha de galinha. Mas nem sempre é possível se chegar a carne de primeira. Não há duvidas que Agnes Gold, Wild Event e Put it Back, são carnes de primeira. Mas para chegar até elas, muitas coxinhas de galinha são compradas e só depois definidas pelo que realmente são.
Qual a melhor formar de se tentar?
Tentando minimizar o erro e maximizar as chances de acerto. Ainda não foi inventada outra maneira, desde a descoberta da roda.
Na América do Sul, existe a tendência funestara de se copiar aquilo que deu certo no vizinho. Do sofá ao carrão. Apenas Southern Halo, demonstrou grande qualidade transmissora entre os filho de Halo na Argentina. Logo, na América do Sul. E eu posso citar ao menos quatro a mais que para lá vieram e nada contribuíram. Estamos nos atendo a filhos de Halos. O que esperar de netos dele? Eu creio que aumenta as suas chances de erro.
Filho não é neto. Ponto Paragrafo.
Hoje, por exemplo, aprendemos numa recente live com um profissional brasileiro que trabalha na Darley do Japão, que o mercado de lá já compreendeu, que existem mais chances de continuidade na descendência de King Kamehameha, do que nos de Sunday Silence. Isto levando-se em consideração um mercado que apoia o reprodutor nacional.
Estariam eles escorregando no quiabo?
Eu ainda sou da velha guarda. Aquele que acredita que cada caso é um caso e que se observar as chances de se manter em tribos, que não perigam a seguir o caminho da extinção, é um ponto de alta positividade. Mas até que o pedigree em si - como um todo. Este somado a fisico e campanha, devem ser os verdadeiros vetores de seleção. Não apenas por ser irmão, ou primo afastado de quem quer que seja,
Campanha para mim, não é o que se ganhou, mas sim aonde, como e de quem. Simples assim. Partindo de um raciocínio lógico, para se erigir uma base de probabilidades, respondam-me a uma simples indagação. O que na grande maioria das vezes, é mais complexo, vencer um grupo 3 em distâncias acima dos 2,000 metros na grama inglesa ou norte-americana? Creio ser a resposta óbvia.
E quem possa ainda ter dúvidas a esta pura. constatação, basta acompanhar o que Chad Brown consegue com potrancas incapazes de ganhar provas de grupo na Europa, que aqui trazidas vencem os principais grupos 1, norte-americanos. Seria ele superior como treinador ao top dos responsáveis em treinamento no velho continente? Não, apenas ele sabe a fragilidade genética que existe por aqui, em relação a grama em distâncias acima da milha.
Agnes Gold não ganhou prova de grupo 1. Mas fez toda a sua campanha correndo na primeira turma japonesa, onde ganhou quatro carreiras das sete que disputou, sendo uma das quais de graduação 2. Seu desempenho foi imensamente superior a outros filhos de Sunday Silence que passaram pela América do Sul, e que inclusive ganharam prova de graduação máxima, mas além fronteiras. Não seria ele um exemplo gritante do que acabo de defender?
Isto são conceitos básicos que evidentemente não garantem sucesso, mas ao mesmo tempo aumentam consideravelmente as chances de obtê-lo. Lembre, vivemos uma atividade que vive de probabilidades.
Descobrir as falhas em seus conceitos e mais importante do que nominar os conceitos falhos dos outros. E a resposta é simples. Pois seus conceitos para serem mudados, depende apenas de você. Assim sendo emito os meus, baseados nas pesquisas que fatos e na experiência que adquiri ao longo dos anos, mesmo levando-se em consideração que coisas estranhas acontecem na criação brasileira, infestada de coxinhas de galinhas e sardinhas fedorentas.
Sejamos mais críticos perante a uma situação que se perpetua, e não nos tem levado a lugar nenhum