Hoje é dia de nossa maior festa. O Grande Prêmio Brasil. E estando no Brasil, perguntaram-me recentemente do que mais sinto falta? Eu diria que numa escala de opções: dinheiro, Jorge Jesus e as matinais de um hipódromo. Mas aproveitando a deixa, quero que vocês tomem conhecimento de algo, bem mais sério, que preocupa minha mente..
Alguém classificou o gênero humano brasileiro da seguinte forma: que quando o sujeito é rico, simplesmente contrata uma advogado. Quando é muito rico, compra logo um juiz, Mas quando rouba um pais de forma descarada, não perde tempo e monta um supremo. Por incrível que possa parecer, não vejo exagero algum, nesta missiva. Afinal no varonil com o céu cor de anil, estas coisas acontecem com rara frequência.
Náo tenho duvidas que isto vem acontecendo no Brasil, pois, do inicio do ano para cá resolvemos adotar o sistema "socialista moreno", um estilo "bolivariano ", forjado pela inveja e revanchismo, e administrado pela hipocrisia e pelos desmandos, capaz de gerar preguiça, corrupção. Fatores que destroem com o tempo, todas as riquezas. Mas temos que tocar nosso barquinho de forma que ele não fique a deriva. Na verdade se já não o estiver...
Muitas vezes sinto esta anomalia igualmente se aproximar, no turfe não por imposição de quem quer que seja, outrossim de uma forma natural. Basta levarmos em consideração nosso mambembe movimento geral de apostas. Ninguém quer transformar nosso turfe em em algo "socialista moreno". Existe por parte de nossos dirigentes muita dedicação e boa vontade. Porém, como diria vó Adelina, de dedicados e homens de boa vontade, o inferno está abarrotado.
E tudo isto porque? Talvez falta de imaginação.
Conhecimento se adquire, necessita apenas de tempo e vontade de aprender, mas imaginação é uma coisa nata. Algo que você, simplesmente não contrai com o tempo. Não há aprendizado para este fator. Logo, a solução é encontrar pessoas que tenham esta característica.
Existiriam elas? Evidente que sim. O problema é que em sua grande maioria, não tem nenhuma especie de ligação como o turfe. Navegam em outros oceanos. Tem que ser detectadas e atraídas para a nossa atividade. Como fazê-lo? Juro que não sei, mas acredito que em uma vasta diretoria, pelo menos um saiba.
O que não dá, é tentar se manter defendido do sol, com apenas uma peneira e esperando que um publico milagroso caia do céu, da noite para o dia, num grande evento e a partir dai cria-se uma nova tendência. Desgraçadamente do céu, pelo que saiba, só cai chuva e de vez em quando granizo e neve. Simples assim.
Contudo tentemos ser otimistas. Que a festa seja grande e que possamos gozar de um grande domingo no hipódromo da Gávea.
Um bom dia para todos.
